terça-feira, 30 de junho de 2009

Futuro e Passado!

Olá caros leitores, venho depois de um tempo de inatividade aqui no blog, eu estava estudando muito para uma prova. Mas agora vamos ao que interessa. Eu estava pensando no que eu iria falar hoje e eu me lembrei de uma musica do Cazuza que dizia o seguinte:

“Eu vejo o futuro repetir o passado, eu vejo um museu de grandes novidades...”

Simplesmente genial esta frase! Quando eu leio este verso me vem na mente que as pessoas, principalmente os governantes, não estão aprendendo com os erros que a sociedade cometeu, por exemplo, a guerra é um erro que a sociedade vem cometendo e que a cada dia as pessoas estão procurando guerra.

Não é só isto, nós vemos que a ambição não leva a nada e o ser humano está cada vez mais ambicioso, agora eu lhe pergunto: Para que tanta ambição se quando você morrer não irá levar nada? Somente para prazeres? Posso parecer clichê falando isso, mas os maiores prazeres da vida estão nas menores coisas. Quer prazer melhor do que apreciar esta natureza linda que nos rodeia e que nós teimamos em acabar?

A destruição da natureza é outro erro que nós cometemos e que já vem estampado ma história que isto é uma coisa ruim para todos nós, mas a ambição é o fator que nos impede de pensar racionalmente.

Qual é a solução para este problema? Vamos investir no futuro, vamos ler um livro de história!

Viajei nessa, mas pelo menos pode ter um pouquinho de poder de conscientização. Muito obrigado a todos e prometo que meu próximo post será de melhor qualidade, é que eu estou em provas na faculdade e estou um pouco sem tempo de parar e refletir!

Romulo

domingo, 28 de junho de 2009

A teoria da Evolução simples de entender - Parte 2

Saudações, pessoal. Dando continuidade à série (quem perdeu a parte 1, confira aqui), hoje lhes apresento a parte 2 do artigo, que trata sobre a Seleção Natural e as mutações gênicas (acreditem, é mais fácil do que parece).

A Seleção natural

Como explicar o fato de que aves tão próximas poderiam ter características tão diferentes? Darwin propôs seu modelo: A seleção Natural.

A seleção natural é o mecanismo da evolução, e funciona da seguinte forma: O meio seleciona os indivíduos mais adaptados. Como assim?

Assim como existem diferenças naturais nos corpos dos seres humanos, também existem nos outros animais. Alguns indivíduos se destacam do resto do grupo, por exemplo: Alguns leões são mais fortes que outros do mesmo grupo; alguns cavalos são mais velozes que outros do mesmo grupo e por aí vai. O ambiente em que se encontram esses grupos seleciona os indivíduos mais aptos a sobreviver e descarta os outros.


Voltemos ao exemplo da girafa, que vimos semana passada (agora sob o ponto de vista de Darwin): Da mesma forma que existem pessoas naturalmente mais altas e mais baixas, também existem girafas com pescoços maiores e menores. As girafas com pescoço menor só conseguem alcançar a parte inferior das árvores, enquanto que as de pescoço maior alcançam tanto a parte inferior quanto a superior e, consequentemente, alimenta-se melhor do que as outras. Estando melhor alimentadas, essas girafas têm mais força para competir pelas fêmeas do grupo e mais energia para fugir de predadores, portanto, elas vão se reproduzir mais do que as outras e seus filhotes nascerão com essa característica (serem mais altos).

Imagine que as girafas altas se reproduzem 10x mais que as baixas. Com o passar dos muitos anos, a tendência é a de que girafas altas predominem em número no grupo, e girafas mais baixas vão aos poucos sumindo, até se extinguirem por completo. Dessa forma, o ambiente selecionou as girafas altas. E o processo continua...

A melhor maneira de se visualizar a evolução é como uma grande árvore, cheia de galhos e ramificações menores, sendo cada ponta uma espécie diferente. Para entender melhor, vamos aos três fatores indispensáveis para que ocorra a seleção natural:

As mutações

Darwin não sabia explicar porque alguns indivíduos nasciam com algumas diferenças em relação aos demais. Essas diferenças poderiam ser desde características inúteis ou danosas ao indivíduo, como por exemplo asas menores a um mosquito, como poderiam ser extremamente úteis para o futuro da espécie, como um bico mais longo e fino para o pica-pau. O motivo por trás dessas anomalias só foi encontrado em meados do século XX com a descoberta do DNA. Quando o processo de fabricação do DNA dentro de nossas células foi compreendido, descobriu-se que algumas vezes ocorrem erros que podem gerar anomalias. Este processo é chamado de mutação.

As mutações são importantíssimas para a seleção natural. Voltemos a Darwin:
Como em sua época nem se tinha idéia do que era DNA ou mutações, Darwin não sabia explicar como essas pequenas diferenças aconteciam com os indivíduos em relação ao restante do grupo, mas sabia que aconteciam. Diferenças que determinariam quem seria selecionado e quem seria descartado pelo ambiente.

Imagine um grupo de pica paus que se alimenta de pequenas larvas dentro do tronco das árvores. Todos eles têm que bicar o tronco até atingir uma larva e então comê-la. O que aconteceria se, porventura, um pica-pau nascesse com um bico menor que os demais? Naturalmente ele se alimentaria menos, pois seu bico não conseguiria atingir as larvas dentro dos troncos; tendo uma alimentação ruim, ele seria fraco e não conseguiria fugir dos predadores nem conquistar as fêmeas do grupo. Morreria sem deixar descendentes. Seria, portanto, uma mutação que foi descartada pelo meio (o bico pequeno).

Mas o que aconteceria se ele nascesse com um bico maior que os demais? Bem, com um bico maior ele atingiria mais larvas dentro dos troncos, alimentar-se-ia melhor, teria mais força para competir pelas fêmeas e para fugir dos predadores, iria se reproduzir mais e passar sua característica(bico grande) para seus filhotes, que também teriam vantagens sobre os outros pica-paus de bico médio do grupo, e em algumas gerações os pica-paus iniciais (de bico médio) seriam extintos, dando lugar aos pica-paus de bico grande. Essa característica(bico grande), portanto, foi selecionada pelo meio.

Isso acontece com todos os seres vivos, com relação a todas as características.


Por hoje é só. Semana que vem, a parte 3 explicará o processo do isolamento geográfico e sua importância para a seleção natural. Não percam!

Abraços,

Jack Waters

sábado, 27 de junho de 2009

O primeiro assalto a gente nunca esquece

Hoje, para variar um pouco, contarei um "causo" que aconteceu comigo já há um tempo e que todo mundo me pergunta detalhes quando comento algo a respeito: a primeira vez que fui assaltado.

Moro em uma cidade pequena, do interior. Em toda a minha vida nunca fui assaltado por aqui, mas em uma fatídica viagem, que durou apenas 25 horas, minha vida foi marcada por este fato inusitado.

O ano era 2007, eu havia viajado com um amigo para o Rio de Janeiro para assistir ao último show do Roger Waters no Brasil (pra quem não conhece, esse foi o cabeça do Pink Floyd, o grande compositor por trás de clássicos como The Wall e The Dark Side of the Moon). Era minha última oportunidade de ver de perto um dos meus maiores ídolos e eu não podia perder.


Pois bem, fomos para o Rio só com a roupa do corpo, a carteira, o celular e nada mais. O plano era tomarmos o primeiro ônibus do dia do show (que saía daqui à meia noite) e chegarmos lá de manhã (são aproximadamente 6 horas de viagem). Havíamos sido informados que a pista estava com alguns problemas em um dos trechos da viagem e que, portanto, a viagem deveria atrasar. Como o próximo ônibus só sairia ao meio dia - e precisávamos estar lá antes da noite - não quisemos arriscar e fomos no de meia noite mesmo. A porra da viagem não atrasou nem um minuto, para nosso azar, e chegamos pontualmente às 6 da manhã, sendo que o show só seria as 21h.

Passamos o dia na rodoviária Novo Rio, andando pra lá e pra cá e sentando nos bancos pra esperar a hora passar (e que raio de hora que não passava!). Os portões do local do show(Praça da apoteose) só seriam abertos às 17h e prefirimos ficar na rodoviária até às 15h, pelo menos (também tínhamos que esperar a prima desse meu amigo que tinha comprado os ingressos pra gente para entregá-los-nos e ela só sairia do trabalho por volta desse horário).

Quando estava próximo das 13h, bateu aquela fome (até então só havíamos comido alguns sanduíches) e tudo na Novo Rio era muito caro. Perguntamos a alguem por ali se havia algum restaurante por perto e fomos indicados a um numa rua ali em frente.

Pausa para descrever o cenário ao redor:

Olhando pelas muitas aberturas da rodoviária, para qualquer lado que se dirigisse os olhos havia uma favela. A paisagem chegava a ser marrom. Maluco, era morro pra tudo quanto é lado! A tal rua do restaurante ficava no pé de um e, por algum motivo completamente idiota, nós resolvemos arriscar ir até lá, sem a menor noção do perigo até então.

Descemos e fomos tranquilamente para a toca do perigo, achando uma tremenda sorte fato de haver um restaurante barato ali por perto (doce inocência). Havia um... eu não sei descrever aquilo, mas era um lugar coberto, como se fosse um grande corredor, por onde passavam alguns ônibus que circulavam pela cidade (isso já em frente a rodoviária e não dentro dela), onde se encontrava um fluxo frenético de pessoas e algumas tendinhas de doces e afins. Foi ali que aconteceu.

Caminhávamos normalmente, conversando, até que, em uma pilastra que havia no meio da calçada, dividimo-nos. Foi coisa de segundos mesmo. Neste pequeno intervalo de tempo, um rapaz magro, de aspecto pobre, veioa té mim com uma daquelas paradas de madeira usada por engraxates, oferecendo-me uma limpeza no tênis com um tal produto, muito vagabundo pelo visto. Recusei, mas ele insistiu e insistiu. A esta altura, meu amigo que não tinha olhado pra trás já estava la na frente, visto que eu comecei a andar mais devagar depois que o cara ficou me oferecendo o serviço. Apressei o passo para alcançá-lo, mas o muleque veio atrás. Quando finalmente cheguei até ele, o cara não desistiu até que eu (burro pra caralho) resolvi deixá-lo limpar meu tênis.

Meu amigo já estava olhando com aquela cara de "puta que pariu", mas eu ignorei. Queria realmente acreditar que o rapaz era mesmo um trabalhador que só tava querendo ganhar um dinheiro honesto porque passava necessidades (quando se cresce em uma cidade ingênua do interior que desconhece o abismo da maldade humana, tende-se a ter esta confiança idiota nas pessoas). Não poderia estar mais enganado.

Enquanto ele limpava meus 2 pés, um outro rapaz passou ao lado e gritou "Paga direito aí, hein!". Aí que eu comecei a me ligar que estava entrando numa furada, mas já era tarde. Terminado o serviço, o "engraxate" disse:

- É três e vinte.

Tirei o dinheiro e lhe entreguei, ao que ele responde:

- Não, é 13 e 20.

Aí eu pensei "puta que pariu!!" mas mantive a calma e perguntei ao meu amigo se ele tinha 10 reais. O filho da puta do muleque completa:

- É 13 e 20 em cada pé.

Fudeu!!

Fui pegando, com muito pesar, todo o dinheirinho que estava levando para os gastos da viagem (sorte que as passagens de volta já estavam compradas, assim como os ingressos para o show). Quando já não tinha mais nada (exceto 10 reais que consegui TIRAR DO BOLSO SEM QUE ELE VISSE E COLOCAR DE VOLTA), ele termina de ferrar tudo:

- Não, é 3 de 20!

Daí eu gelei. Eu não tinha aquela grana. Olhei pra ele com um misto de raiva e preocupação. Queria enfiar um soco na cara do infeliz (era um rapaz franzino, magrinho, desarmado), mas temi pelos companheiros dele ao redor. Não tinha como fugir, estávamos cercados. Como não consegui nem falar, meu amigo respondeu:

- Não temos não, cara!
- Não tem nem mais um real aí?

Tirei uma nota de 1 real que tinha e lhe entreguei, já saindo com meu amigo de volta pra rodoviária a passos rápidos. Ficamos mudos por um bom tempo depois, no maior cagaço. Minha maior preocupação era que acontecesse novamente. Eu estava só com 10 reais no bolso, que usaria para comer. Se alguem me assaltasse de novo e eu não tivesse um puto pra dar, o cara provavelmente ia achar que eu o estou sacaneando e ia me matar.

Apesar de ser um lugar muito movimentado e que requer segurança reforçada, a Novo Rio não conta com uma força policial muito expressiva (o que reforçou nossa preocupação pelo resto do dia)

Felizmente tudo correu bem depois disso, sem maiores incidentes. O show foi absurdamente fantástico (até o show do Kiss, este ano, aquele havia sido o melhor show da minha vida) e conseguimos voltar sãos e salvos para a casa, depois de passar a noite na rodoviária maldita e eu até cheguei a desmaiar durante o show, mas os detalhes ficam pra uma próxima postagem.

Abraços,

Jack Waters

quinta-feira, 25 de junho de 2009

O poder da música

Schopenhauer a define como "A mais bela das artes humanas" e Nietzsche diria que o mundo sem ela seria um erro. A verdade é que a música tem um poder incomparável sobre as nossas vidas e influência direta sobre nossa personalidade. Quem nunca sentiu uma emoção forte, uma paixão ou uma reflexão íntima ao ouvir uma bela canção? Ou um forte impulso de dançar ao som de uma batida agitada? Uma boa boa música tem essa qualidade de nos transportar a outro mundo de possibilidades e nos ampliar (ou reduzir) os horizontes.

Penso que já nascemos com ela em nosso código genético. Cada cultura e comunidade tem o seu estilo musical próprio.É natural do ser humano produzir sons harmoniosos, desde o primeiro chocalho que usamos quando bebês ao uso de instrumentos musicais, estamos criando música. Os ritmos variam, a essência permanece.

Platão disse certa vez que "é possível conquistar ou revolucionar uma cidade inteira apenas mudando sua música." e tinha razão. Músicas alienantes são utilizadas por governantes como forma de manipular o povo há séculos e séculos. A nossa ditadura militar foi um exemplo disso. As músicas de caráter crítico, político e revolucionário eram censuradas no Brasil para dar lugar às músicas que exaltavam as belezas naturais, as desilusões amorosas, as mulheres, etc. de forma superficial e comercial.

Tropicalia: A juventude sessentista contrária à ditadura.


Conseguiram até mesmo "castrar" o rock, que lá fora era uma ferramenta de revolução, ousadia e liberdade de pensamentos e aqui se tornou praticamente apenas um ritmo dançante(com honrosas exceções feitas a alguns grupos menos favorecidos pela mídia que taziam mensagens mais profundas em suas canções). Os compositores de mpb que eram contrários à ditadura tinham tinham que "camuflar" suas idéias nas letras, dando um duplo sentido aos versos e colocando nas entrelinhas o que de fato se queria passar (e aqui eu tenho que aplaudir de pé os grandes gênios do passado que conseguiam realizar essa façanha de forma tão extraordinária).

Do outro lado do mundo, os Beatles revolucionavam toda uma estrutura social com seu estilo e sua música, dando início a uma série de movimentos que marcaram os anos 60. Veio a geração Hippie, nos EUA, que marcou o lema "sexo, drogas e rock 'n roll". Eram jovens extremamente politizados que participavam ativamente contra a política externa do goveno norte-americano, principalmente com relação à guerra do Vietnã. Também aqui foram reprimidos com brutalidade e o rock passou a ser um estilo marginal, mal-visto pela sociedade.

A ditadura militar acabou no Brasil, mas as músicas alienantes permanecem até hoje aqui e em todo o mundo. Seja no funk carioca, no hip hop americano, no sertanejo, no pagode ou até mesmo no rock, a música politizada vem cada vez mais perdendo espaço, assim como o experimentalismo das épocas passadas, que buscava inovar mais e mais a experiência audiovisual (o rock progressivo e psicodélico é um grande exemplo). Atualmente o que conta é o que vende mais, o que agrada mais ao público que, há muito, já não conhece outros estilos. Por aqui, a qualidade musical vem caindo exponencialmente há anos e já ultrapassou o limite do ridículo e da baixaria gratuita e isso se reflete na nossa sociedade.

E pensar que no tempo de JK, a Bossa Nova era a música alienante... (sim, aquela porra difícil pra caralho de tocar que requer muita criatividade e compreensão musical para compor e que até hoje soa de forma esplêndida).

Abraços,

Jack Waters

terça-feira, 23 de junho de 2009

Os novos críticos de novela

Eu não assisto televisão. Acho a maioria dos programas de mal gosto, sem conteúdo, sem graça, manipuladores de opinião pública e/ou ditadores de moda e cultura e, portanto, uma grande perda de tempo. Tampouco gosto da rede Globo e de sua programação (em especial, as novelas), mas há algo que venho observando recentemente e que vem me incomodando: Algumas críticas injustas feitas à novela "Caminho das Índias", que não posso deixar de contra-argumentar.

A Índia também tem seus encantos


Parece que está virando moda criticar o que a tal novela não mostra da Índia: um país pobre, sem muitas condições de higiene e com extrema desigualdade social. Pelo que dizem, a imagem que a Globo passa, cheia de pompas, galãs e luxo, não representa a realidade do país. Tudo bem, não vou criticar ou elogiar aqui o conteúdo desta novela, pois nunca a assisti, mas esta crítica não é razoável.

Em primeiro lugar, "Caminho das Índias" é uma novela (ooohhh!!), o que significa que é uma histórica fictícia, inventada, ou seja, tem liberdade para ser tão inverossímil quanto a autora quiser e ela não é obrigada a retratar as mazelas da sociedade. Ninguém em sã consciência assiste, por exemplo, a um filme que se passa em Nova York - mostrando só a parte nobre da cidade - e o critica porque ele não mostra como é a vida nos guetos, a prostituição e o tráfico. Da mesma forma, se a novela quer mostrar uma imagem bonita e fantasiosa da Índia, qual o problema nisso? Quem tem que se preocupar em retratar os fatos são os jornalistas e não os romancistas.

Acho que nós, brasileiros, estamos tão acostumados a criticar o feio, o pobre, o subdesenvolvido (começando pelo nosso próprio país) e idolatrar o que é rico e belo que não admitimos que o pobre possa ser belo também. Mostrar a parte luxuosa de Paris pode, mas retratar o Rio de Janeiro sem mencionar as favelas e a violência é inaceitável (como se em Paris não existisse criminalidade também). É bonito criticar o feio, as mazelas, os podres; faz a gente se sentir politizado, atualizado, intelectual; mas acabamos perdendo o bom senso e isso se reflete em casos como esse da novela e em muitos outros.

Repito: qualquer conto, romance, crônica, poema ou novela não tem qualquer obrigação de ser factual, verossímil, real. E mesmo que tivesse, tampouco tem a obrigação de obedecer a um único ponto de vista. A Índia é um país pobre, de fato, mas há também luxo e riqueza por lá. Se a autora quis mostrar só essa parte, é uma preferência dela e não cabe a nós julgar. Assiste quem quer.

Não desaprovo, no entanto, o ato de criticar. Criticar o que não se gosta, com o intuito de construir - e não ofender - é algo válido e muito importante, mas se for criticar, que seja com razão e bom senso.

Sem mais, abraços,

Jack Waters


segunda-feira, 22 de junho de 2009

Novidades no Blog


É isso aí, pessoal. Como prometido, estou me esforçando para aprender a mexer no Blogger, de forma a tornar o PP cada vez mais prático, simples, útil e agradável a todos. Não é uma tarefa fácil, estou quebrando a cabeça aqui para entender e fazer funcionar os códigos para criar as funções e os utilitários, mas até agora está dando quase tudo certo.


Seria injusto de minha parte não citar minha principal fonte de aprendizado, que me ajudou bastante. Então, para quem quiser dar uma incrementada em seu blog, recomendo o http://www.codigosblog.com.br

Algumas mudanças estão nos bastidores, mas as principais ficaram evidentes. Como puderam notar, agora o blog conta o recurso "leia mais", que vai facilitar a leitura e a navegação do blog, evitando que você tenha que correr a página toda cheia de textos grandes até encontrar algo que lhe interesse (infelizmente não consegui adaptar as postagens antigas a este recurso, portanto ele só passa a valer a partir deste artigo); uma barra de pesquisa rápida vai ajudar a localizar postagens antigas através de palavras-chave; o serviço de RSS também foi acoplado ao blog (até hoje não aprendi como se usa, mas muita gente estava pedindo pra colocar, então eu coloquei. Já disse que levo um tempo para me acostumar a essas novidades tecnológicas...); a ferramenta "Artigos relacionados", que, ao final de cada artigo, exibe uma lista com outros artigos que possuem aquele mesmo marcador (essa pra mim é a mais importante de todas e foi a que mais quebrei a cabeça pra fazer funcionar); um botão "Recomende este blog" também ao final de cada postagem (é pra usar, viu?) e um atalho para adicionar o PP à sua lista de Favoritos.

Também fiz mudanças no quadro de comentários, tornando-o mais prático de usar(antes era preciso ser redirecionado para outra janela, agora é feito tudo na própria janela do artigo); alterei a resolução da imagem título do blog, que estava péssima (agradeço ao meu amigo Ighor, do blog Controle um, por ter feito a edição no Photoshop) e ativei o sistema de Backup automático do Blogger, que salva automaticamente cada postagem nova e manda pra uma conta de e-mail que eu especifiquei (nada pior do que perder todo o conteúdo por algum bug ou erro humano, não é?).

E ainda não acabou! Novas mudanças estão a caminho (algumas atualmente em fase de testes), tudo para facilitar suas vidinhas e as nossas. Também estou empenhado em divulgar o blog, enquanto trabalho nas novidades e preparo o conteúdo diário, junto do Rômulo e do Gustavo. Conto com a ajuda de todos que acompanham o PP para nos ajudar a crescer, recomendando-nos a seus amigos e votando em nós no Central Blogs uma vez por dia (quanto mais votos tivermos, mais destaque ganhamos).

Tudo isso vem gerando bons frutos até o momento e espero que possa gerar muito mais. Gostaria de agradecer imensamente a todos os nossos leitores, amigos e a todos que nos apóiam e colaboram para o desenvolvimento do blog.

*Atualização: Agora consegui!

Um grande abraço,

Jack Waters

domingo, 21 de junho de 2009

A teoria da Evolução simples de entender - Parte 1

Saudações pessoal. Hoje iniciarei uma nova série no blog, em que tento explicar de forma simples uma das teorias pela qual sou mais apaixonado: a Evolução.

Peço aos biólogos de plantão que me alertem para qualquer erro que possa ter cometido no texto. Espero que possa ser útil a todos.

A Teoria da Evolução simples de entender

Como pode o homem descender de animais primitivos? É verdade que o homem veio do macaco? Já chegamos à forma perfeita?

Muitas pessoas não entendem como funciona o processo da evolução e, talvez por isso, não a aceitem como uma teoria válida. Neste tópico, tentarei explicar de forma simples o que é a teoria da evolução, a seleção natural, as mutações e outros termos que os biólogos adoram utilizar.


A história da evolução

Durante séculos, a humanidade vem tentando compreender como o ser humano e todas as outras formas de vida em nosso mundo surgiram. Várias hipóteses foram criadas, mas sem nenhuma validação científica. Até o século XIX, a idéia mais aceita era que tudo foi criado por um deus em sua forma perfeita, como encontramos hoje; porém, essa visão estava prestes a sofrer uma grande ameaça...

Em meados desse mesmo século, um naturalista francês de nome Jean Baptiste Lamarck propôs pela primeira vez na história que os seres-vivos não são imutáveis, como se acreditava até então; ao contrário, todos passavam por um lento processo de mudança e melhoramento, rumo à perfeição. A este processo, ele deu o nome evolução. Mas como funcionava a evolução para Lamarck?

O uso e o desuso e a Teoria dos caracteres adquiridos

Para Lamarck, assim como os músculos, todas as partes do corpo dos seres vivos,com o tempo, desenvolviam-se se utilizadas e se atrofiavam caso não fossem utilizadas, e essas características adquiridas, ou seja, essas partes que se desenvolveram ou se atrofiaram, seriam transmitidas à geração futura. Para ilustrar esta teoria, um de seus alunos propôs um exemplo clássico: O pescoço da girafa.

Imagine uma girafa primitiva, ancestral das girafas atuais, que tinha um pescoço curto. Para conseguir mais alimentos, ela tinha que esticar o seu pescoço para alcançar as folhas mais altas das árvores. Ao longo de toda sua vida a girafa esticava seu pescoço, dia após dia. Quando adulta, seu pescoço teria, teoricamente, aumentado alguns centímetros e esta girafa, ao se reproduzir, transmitiria essa característica aos seus filhotes. Ou seja, se na geração da girafa mãe, a média do tamanho dos pescoços era de 10cm, agora na geração futura seria de 13cm, e assim sucessivamente até chegar ao tamanho que é hoje.

E, por outro lado, as partes do corpo que não são utilizadas se atrofiariam e sumiriam com o tempo (um exemplo cotidiano muito usado por dentistas é que o dente siso está sumindo porque nós não o usamos mais. O dente siso NÃO está sumindo, e nós veremos adiante porque este argumento está errado.)

Segundo Lamarck, este processo acontece com todos os animais. Alguns desenvolveram barbatanas, patas maiores, asas, etc. e transmitiram essas características adquiridas a seus descendentes ao longo dos séculos.

Essas teorias ficaram conhecidas como Uso e desuso e Teoria dos caracteres adquiridos.

Para um homem do início do séc. XIX, pioneiro na teoria da evolução, sem tecnologias avançadas e recém-saído de um longo período de bloqueio ao avanço científico por parte da Igreja, Lamarck foi um homem à frente de seu tempo que fez descobertas impressionantes e seus estudos foram importantíssimos para o que aconteceria a seguir. No entanto, suas teorias estavam equivocadas...

Um inglês chamado Charles Darwin

Nascido na época em que Lamarck publicava suas teorias evolucionistas, Charles Darwin viria a revolucionar a ciência e a maneira como enxergamos o mundo. Filho de um médico de respeito e vindo de uma família de classe média, Darwin seguiu o caminho do pai por um tempo, trabalhando como médico aprendiz. Contudo, detestava a brutalidade das cirurgias da época (que eram feitas sem anestesia e com serras, cortando vagarosamente as partes afetadas) e decidiu trocar sua profissão pela de naturalista. Em seu novo emprego, teve a oportunidade de fazer a viagem que mudaria sua vida: A expedição à bordo do navio Beagle.

Nessa expedição, Darwin viajou por diversos lugares diferentes – inclusive pela costa brasileira – conhecendo a fauna e a flora naturais de cada lugar. No entanto, foi no arquipélago de Galápagos que fez suas descobertas mais importantes. Darwin notou que, apesar da proximidade das ilhas, as mesmas espécies de aves tinham características muito peculiares e diferentes umas das outras. Algumas apresentavam um bico serrilhado, outras um bico mais comprido e por aí em diante. Esses detalhes, que passariam despercebidos por outros observadores, foram o marco inicial da teoria que revolucionou a biologia.


Semana que vem, explicarei o processo da Seleção Natural. Não percam!

Abraços,

Jack Waters


sábado, 20 de junho de 2009

Raiva...



"Acredito que a raiva é um sentimento ilustre que poucas pessoas realmente conseguem alcançar, porque se existe o perdão e o mesmo é praticado de um modo compensatório às atitudes nobres do próximo, a magia de viver em harmonia com o seu cotidiano se torna algo sublime, logo, se você está com raiva de alguém, deixe ela "secar", não deixe perpetuar uma condição desfavorável a vocês, porque todos nós somos muito mais que um simples confronto de egos, somos todos irmãos, sobrevivendo dia a dia sobre os olhares de uma mesma nação."

Abraços, Gustavo Amariz.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Juramento de Hipócritas

Estou cansado de pessoas hipócritas. E não me refiro às pequenas hipocrisias que todos cometemos no cotidiano (como discursar a favor do meio ambiente e depois jogar papel de bala no chão), mas a toda gente que sente prazer em debochar, humilhar, reduzir e pisar nos outros, esquecendo-se de olhar para si mesma antes.

Digo isso porque a cada dia venho me desiludindo mais com as pessoas e com o mundo e pensando seriamente no que estou fazendo aqui. Se existe algum deus, ele me colocou no lugar errado (ou talvez no lugar certo, dependendo de sua intenção). Definitivamente, não é onde quero estar nem com quem quero estar (exceção feita aos meus amigos).

Confesso que, se tivesse condição e coragem, já teria ido embora há muito tempo. Vontade não me falta de sair por aí sem planos, sem rédeas, sem aviso prévio; mas não é tão simples soltar as amarras que me prendem aqui. É utopia imaginar um lugar onde as pessoas não sejam mesquinhas e falsas, mas já convivi por tempo demais com esse tipo de gente e quero, ao menos, procurar algumas em que possa encontrar um restinho de humanidade.

Digo tudo isso porque recentemente descobri mais hipocrisia em gente que eram por mim queridas do que jamais imaginei encontrar em um ser humano. Sei lá, eu devo ser muito ingênuo mesmo pra não enxergar(ou não acreditar) em tamanha falsidade, e agora que senti na pele o que, até então, só conhecia em filmes e histórias fictícias, estou repensando seriamente a minha vida. Onde foi que errei? O que fiz para merecer isso?


Não sou perfeito, obviamente, mas tenho meus valores e princípios e tento seguí-los à risca. Apesar de meus (muitos) defeitos, ao menos prezo pela honestidade, pelo bom caráter, pela solidariedade, pela simpatia e pelo respeito; não tolero fofocas e tento fazer de todas as minhas críticas algo construtivo e não ofensivo. Tenho como máxima "Se eu não posso mudar o mundo, ao menos posso fazer minha parte pra que ele não continue uma merda."

Não uso meus defeitos como pretexto íntimo para causar mal aos outros por inveja; pelo contrário, uso-os em conjunto com ela para crescer e superar(por mérito própri0) quem quer que tenha me causado inveja, sem prejudicá-lo no processo. Se vejo, por exemplo, um amigo tocando guitarra muito melhor que eu, que toco há 8 anos, não vou reduzí-lo por orgulho. Em vez disso, tentarei aprender com ele e praticar mais, para superá-lo.

Mas o que vejo, infelizmente, é a hipocrisia aliada à inveja, à ganância e, consequentemente, ao abandono dos valores humanos, tão ofuscados nos dias de hoje. A sociedade é podre, de fato, mas o que me surpreende é que ela quer permanecer na podridão e quanto mais você tenta fazer algo relevante para mudar, para tornar o mundo um pouco melhor, mais você é atacado e mal-visto pelos de alma pequena.

Não me isento, contudo, da minha parcela de culpa, afinal, não serei hipócrita de dizer que estou acima da sociedade de alguma forma e que este discurso também não se aplica a mim, mas não posso evitar de ficar, no mínimo, frustrado com a situação.

Perdoem-me se não fui claro com relação aos meus motivos. Deixarei, mais uma vez, uma música que fala por mim bem melhor do que eu jamais conseguiria expressar(clique no título para abrí-la no Youtube):

Watching the Wheels - John Lennon
(Olhando o movimento)

As pessoas dizem que eu sou louco por fazer o que faço

Bem eles me dão todos os tipos de conselhos para me salvar do fracasso
Quando eu digo que eu estou o.k, bem, eles olham para mim de um jeito estranho

Com certeza você não está feliz agora que você já não joga mais o jogo


As pessoas dizem que eu sou preguiçoso, fazendo de minha vida apenas sonhos

Bem, eles me dão todos os tipos de conselho feitos para me iluminar
Quando eu lhes falo que eu estou bem, assistindo sombras de na parede

Você não sente falta do menino daquele tempo grandioso, que você não é mais?


Eu estou apenas sentado aqui olhando as rodas girarem

Eu realmente adoro ver o movimento

Já não monto no carrossel

Apenas tive que deixar rolar

Ah, as pessoas fazem perguntas, perdidas na confusão

Bem, eu lhes digo que não há problemas, só soluções

Bem, eles balançam suas cabeças e me olham como se eu tivesse perdido a razão

Eu lhes digo que não há nenhuma pressa

Eu apenas estou sentado aqui 'fazendo hora'

Eu estou apenas sentado aqui olhando as rodas girarem

Eu realmente adoro ver o movimento

Já não monto no carrossel
Apenas tive que deixar ir

Apenas tive que deixar rolar

Eu apenas tive que deixar rolar

Abraços,

Jack Waters


quarta-feira, 17 de junho de 2009

A partida

Sei que alguns já devem estar saturados de poemas, mas meu estado de espírito hoje me conduz a isso. Gostaria de compartilhar com vocês o meu poema preferido, do autor Augusto Frederico Schmidt. Recomendo altamente que baixem esta versão em MP3 declamada por Paulo Autran (Acreditem, é MUITO linda):
http://www.sendspace.com/file/0fmz9i
A Partida


Quero morrer de noite
As janelas abertas,
Os olhos a fitar a noite infinda.

Quero morrer de noite.
Irei me separando aos poucos,
Me desligando devagar.
A luz das velas envolverá meu rosto lívido.

Quero morrer de noite
As janelas abertas.
Tuas mãos chegarão aos meus lábios
Um pouco de água.
E os meus olhos beberão a luz triste dos teus olhos.
Os que virão, os que ainda não conheço,
Estarão em silêncio,
Os olhos postos em mim.

Quero morrer de noite
As janelas abertas,
Os olhos a fitar a noite infinda.

Aos poucos me verei pequenino de novo, muito pequenino.
O berço se embalará na sombra de uma sala
E na noite, medrosa, uma velha coserá um enorme boneco.
Uma luz vermelha iluminará um grande dormitório
E passos ressoarão quebrando o silêncio.
Depois na tarde fria um chapéu rolará numa estrada...

Quero morrer de noite
As janelas abertas.
Minha alma sairá para longe de tudo, para bem longe de tudo.

E quando todos souberem que já não estou mais
E que nunca mais volverei
Haverá um segundo, nos que estão
E nos que virão, de compreensão absoluta.


(Augusto Frederico Schmidt)

Abraços,

Jack Waters

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Coisas que aprendi assistindo House


Pra quem não conhece, a série "House" - que atualmente passa na rede Record e na Fox - tem sua trama ambientada em um hospital, em que a cada episódio chega um paciente com um problema diferente e é tratado pelo Dr. House (um dos melhores médicos do mundo em diagnósticos e "Sherlock Holmes" da medicina) e por seus ajudantes.

Durante o desenrolar da investigação médica para se chegar a um diagnóstico preciso, uma série de acontecimentos paralelos contribuem para enriquecer a história, geralmente causando problemas a House. Este, com seu humor ácido e sarcástico, tenta evitá-los sempre que possível.

Esta é uma das minhas séries preferidas e a recomendo a todos os que se interessam por medicina e conhecimentos gerais. Há muito o que se aprender com ela, como por exemplo:


1. Todo mundo mente.

2. Quatro testes são fundamentais para descobrir qualquer doença que você tenha: Ressonância magnética (MRI, no original), punção lombar, biópsia do tecido afetado e exame toxicológico (mesmo que seja apenas um resfriado). Ocasionalmente, você pode precisar também de uma endo/colonoscopia.

3. As principais funções das enfermeiras são carregar equipamentos de ressuscitação, atuar como recepcionistas do hospital e transitar sem rumo pelos corredores, observando os médicos.

4. Se você tiver uma convulsão no dedo mindinho do pé, pode apostar que foi devido a um fungo raríssimo dos trópicos que você pegou apertando a mão de um vizinho que esteve na África e que se alojou no seu fígado por um longo tempo, até se desprender, cair na corrente sanguínea e atacar o pâncreas, que causou uma dor de estômago, que você pensou que fosse apenas um problema de digestão e passou a tomar antiácidos, que, por sua vez, permitiram a proliferação de microorganismos dentro do estômago, que se deslocaram para o cérebro, causando uma desordem cerebral, resultando no movimento anormal do mindinho.

5. Um a cada três médicos não consegue se lembrar que infecções causam febre e que a ausência de febre é sinal de que não se trata de uma infecção, tendo que ser relembrado constantemente desse fato por seus colegas.

6. Toda medicação intravenosa causa parada cardíaca/respiratória. O mesmo vale para exames que envolvam agulhas.

7. Todos os médicos sem a orientação do House são burros e incompetentes.

8. Numa clínica, metade dos pacientes é idiota e a outra metade, hipocondríaca.

9. Na dúvida, tome antibióticos de largo espectro. Se não funcionarem, é uma doença auto-imune; Se funcionarem, aliviando os sintomas da doença inicial, vão causar danos graves em outros órgãos. Mas não se preocupe, isso é um bom sinal. Agora já se sabe o que você NÃO tinha.

10. Não há problema moral algum em fazer apostas dentro do hospital, mesmo que envolvam a vida dos pacientes.

11. Os diagnósticos mais simples, óbvios e prováveis não têm graça.

12. Está tudo bem em invadir a casa de um paciente, mexer nas suas coisas, abrir a geladeira e pegar o que quiser, desde que se tenha um diploma de medicina.

13. As roupas, acessórios e linguagem corporal de uma pessoa dizem TUDO sobre ela, incluindo sua condição de saúde.

14. Não importa onde você esteja, se você desmaiar ou sentir dores sem nenhuma razão aparente, vai acordar no Hospital Princeton-Plainsboro, aos cuidados do Dr. House.

15. Independente dos sintomas que você tiver, Não é Lúpus!

Por enquanto é só. Conforme aprender mais com a série, atualizo aqui.

* Atualizado

Abraços,

Jack Waters


domingo, 14 de junho de 2009

Um dia chuvoso

Hoje é domingo, dia de conto. Como ainda não terminei de escrever "A experiência do Dr. Marcos", publicarei um outro de minha autoria, curtinho e já finalizado. Espero que gostem.

Um dia chuvoso


Num dia frio e nublado de julho, a chuva forte cai sobre a selva de pedra,metal e asfalto, inorgânica. Acompanhada, o vento sopra gelado as folhas caídas nas calçadas que dançam aquela bela e misteriosa canção. Nas avenidas movimentadas, os automóveis vazios passam depressa, deixando para trás uma brisa barulhenta.


Refletia calmamente enquanto andava pela calçada observando o vaivém frenético e contínuo ao seu redor. Admirava, em sua caminhada, detalhes que geralmente passavam despercebidos pelas outras pessoas. Um hidrante vermelho desgastado pelo tempo, uma placa de um amarelo vivo, uma leve fumaça saindo da chaminé de uma das casas da antiga e simpática ruazinha estreita semi-abandonada, o verde das poucas árvores acinzentado pela chuva e pela fumaça dos carros. Aqui e ali, buscava uma forma diferente, uma cor mais viva. Encantava-se com as formas e cores como uma criança curiosa a explorar o mundo.


Contemplava agora as grandes imagens dos anúncios espalhados por onde passava. Um em especial chamou-lhe a atenção. Era diferente e encantador, não tinha aquele sorriso padrão da propaganda, mas apenas aquele frasco de perfume de um azul profundo, tão profundo que parecia tocar-lhe a alma.


O frio apertou-lhe, fechou seu casaco mais próximo ao corpo e apressou o passo. Era fantástica aquela sensação, a chuva caindo sobre seus ombros, o vento abraçando-a por inteiro e o corpo úmido tremendo, tentando se aquecer enquanto os olhos corriam de um lado para o outro, sempre observando, atento aos detalhes, às expressões, à arte na pedra e a arte da natureza. Buscava na realidade morta a expressão viva, tímida, abafada. O grito de dor de um poeta mudo.


Estava tomada de admiração, todos aqueles detalhes pareciam pulsar em seus olhos. Sentia-se feliz. As pessoas que passavam a seu lado pareciam estar ocupadas demais para admirar aquele espetáculo.


Acompanhava cada olhar distante, cada passo apressado e cada respiração ofegante ao seu redor.

- Desculpe, moça - disse um apressado senhor que lhe esbarrara no ombro, correndo para tomar o ônibus.


Pensava na graça da vida humana e suas contradições. Observava as pessoas na rua caminhando sem parar, sem se olharem ou falarem. Nos cruzamentos, os carros paravam ao sinal vermelho, algumas crianças famintas e esperançosas vendiam doces e faziam malabarismos, enquanto os ternos e vestidos com jóias passavam sem desviar o olhar.


Para cada pessoa que olhava, sentia que seu interior gritava desesperadamente querendo sair, como a larva que luta incansavelmente para abandonar seu casulo e experimentar a vida.


E assim continuava sua caminhada a observar as cores,as formas, pessoas e os automóveis indo e vindo...



Abraços,


Jack Waters


sexta-feira, 12 de junho de 2009

Solteirão no dia dos namorados

Hoje (12/06) é um grande dia para estar solteiro. Imaginem só, nada de ter que comprar presentes que supostamente provarão como você ama determinada pessoa (numa razão diretamente proporcional ao valor do presente) em uma data puramente comercial; Nada de ter que fingir que gostou daquela roupa horrível ou do perfume caríssimo(e nauseabundo) que ele(a) lhe deu e nem correr em cima da hora para a floricultura mais próxima para comprar o presente mais clichê do mundo (e que elas, por algum motivo que nunca entenderei, continuam se derretendo ao recebê-lo).

A chave para o coração de uma mulher


Eu sei, eu sei, não parece tão romântico quando visto por este lado. Alguns poderão argumentar - e com razão - que não há nada como passar o dia dos namorados pertinho de seu(a) amado(a). Estes verão todos os motivos ruins para se estar solteiro nesta época; outros, como eu, pensarão justamente o contrário. É uma oposição justa de idéias. Quem tem alguém para compartilhar este momento não quer saber de outra coisa e quem não tem procura todos os motivos para desmerecer a data.

Verdade seja dita, todos(ou pelo menos a parcela normal da sociedade) gostam de se sentirem queridos e lembrados pelos seus, mesmo que isso só ocorra em ocasiões pré-estabelecidas por pessoas desconhecidas e com interesses duvidosos. É um tanto irônico (pra não dizer hipócrita). Demonstramos interesse especial numa determinada pessoa ou grupo de pessoas nessas datas comemorativas e as tratamos com indiferença ou com menos interesse nos outros dias do ano, como quem estampa em sua própria testa "Estou tendo essa consideração por você meramente por tradição e não porque é o que realmente sinto". E meio mundo ainda cai nessa!

É como promessas de final de ano. Quem ainda acredita nelas? Não é preciso uma mudança de calendário para se pôr em prática os planos que realmente se quer realizar e nem se muda drasticamente de uma hora pra outra, apenas porque a Terra deu mais uma voltinha ao redor do sol. Quem verdadeiramente quer mudar algo vai começar a se esforçar a partir do hoje, não do ano que vem. Da mesma forma, quem ama vai buscar demonstrar isso todos os dias, não apenas em um. Isso é romantismo de verdade!

Quem ama conquista, não despista. E conquistar é uma tarefa árdua, que não acontece do dia pra noite. Mas apesar de tudo, eu ainda admiro esse pessoal. O que posso fazer? Se estivesse no lugar deles, provavelmente seguiria pelo mesmo caminho (até porque, que namorada perdoaria um dia dos namorados sem a devida comemoração? É pedir pra ficar solteiro), mas ainda acho que tudo isso não passa de uma farsa.

Vocês e seus namoricos são chatos e eu odeio vocês.

Pronto, desabafei.

Abraços,

Jack Waters

P.S.: A parte de odiar foi brincadeira.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

O que esta acontecendo na USP!

Hoje venho mostrar para vocês caros leitores, um email que eu recebi, que é um relato do que está acontecendo na USP na visão de um professor de lá. Segue o texto.

"Olá,

Interessante relato do Professor Pablo Ortellado, que estava com a gente na hora que tudo aconteceu – e nos ajudou a valer, com os feridos, detidos e para nos acalmarmos. Por favor, leiam e repassem – e chega de ficar conferindo só o espetáculo das TVs e Jornais.

Abraços – de quem não consegue dormir, dentro dessa usp sitiada por nove carros da Força Tática da Polícia Militar e 4 helicópteros sobrevoando a Moradia Estudantil (CRUSP).

Xavier.


***

Pra quem quiser saber o que está acontecendo na USP:

Urgente e importante: Tropa de Choque na USP


Prezados colegas,

O que os senhores lerão abaixo é um relato em primeira pessoa de um docente que vivenciou os atos de violência que aconteram poucas horas atrás na cidade universitária (e que seguem, no momento em que lhes escrevo – acabo de escutar a explosão de uma bomba). Peço perdão pelo uso desta lista para esse propósito, mas tenho certeza que os senhores perceberão a gravidade do caso.

Hoje, as associações de funcionários, estudantes e professores haviam deliberado por uma manifestação em frente à reitoria. A manifestação, que eu presenciei, foi completamente pacífica. Depois, as organizações de funcionários e estudantes saíram em passeata para o portão 1 para repudiar a presença da polícia do campus. Embora a Adusp não tivesse aderido a essa manifestação, eu, individualmente, a acompanhei para presenciar os fatos que, a essa altura, já se anunciavam. Os estudantes e funcionários chegaram ao portão 1 e ficaram cara a cara com os policiais militares, na altura da avenida Alvarenga. Houve as palavras de ordem usuais dos sindicatos contra a presença da polícia e xingamentos mais ou menos espontâneos por parte dos manifestantes. Estimo cerca de 1200 pessoas nesta manifestação.

Nesta altura, saí da manifestação, porque se iniciava assembléia dos docentes da USP que seria realizada no prédio da História/ Geografia. No decorrer da assembléia, chegaram relatos que a tropa de choque havia agredido os estudantes e funcionários e que se iniciava um tumulto de grandes proporções. A assembléia foi suspensa e saímos para o estacionamento e descemos as escadas que dão para a avenida Luciano Gualberto para ver o que estava acontecendo. Quando chegamos na altura do gramado, havia uma multidão de centenas de pessoas, a maioria estudantes correndo e a tropa de choque avançando e lançando bombas de concusão (falsamente chamadas de “efeito moral” porque soltam estilhaços e machucam bastante) e de gás lacrimogêneo. A multidão subiu correndo até o prédio da História/ Geografia, onde a assembléia havia sido interrompida e começou a chover bombas no estacionamento e entrada do prédio (mais ou menos em frente à lanchonete e entrada das rampas). Sentimos um cheiro forte de gás lacrimogêneo e dezenas de nossos colegas começaram a passar mal devido aos efeitos do gás – lembro da professora Graziela, do professor Thomás, do professor Alessandro Soares, do professor Cogiolla, do professor Jorge Machado e da professora Lizete todos com os olhos inchados e vermelhos e tontos pelo efeito do gás. A multidão de cerca de 400 ou 500 pessoas ficou acuada neste edifício cercada pela polícia e 4 helicópteros.

O clima era de pânico. Durante cerca de uma hora, pelo menos, se ouviu a explosão de bombas e o cheiro de gás invadia o prédio. Depois de uma tensão que parecia infinita, recebemos notícia que um pequeno grupo havia conseguido conversar com o chefe da tropa e persuadido de recuar. Neste momento, também, os estudantes no meio de um grande tumulto haviam conseguido fazer uma pequena assembléia de umas 200 pessoas (todas as outras dispersas e em pânico) e deliberado descer até o gramado (para fazer uma assembléia mais organizada). Neste momento, recebi notícia que meu colega Thomás Haddad havia descido até a reitoria para pedir bom senso ao chefe da tropa e foi recebido com gás de pimenta e passava muito mal. Ele estava na sede da Adusp se recuperando.

Durante a espera infinita no pátio da História, os relatos de agressões se multiplicavam. Escutei que a diretoria do Sintusp foi presa de maneira completamente arbitrária e vi vários estudantes que haviam sido espancados ou se machucado com as bombas de concusão (inclusive meu colega, professor Jorge Machado). Escutei relato de pelo menos três professores que tentaram mediar o conflito e foram agredidos. Na sede da Adusp, soube, por meio do relato de uma professora da TO que chegou cedo ao hospital que pelo menos dois estudantes e um funcionário haviam sido feridos. Dois colegas subiram lá agora há pouco (por volta das 7 e meia) e tiveram a entrada barrada – os seguranças não deixavam ninguém entrar e nenhum funcionário podia dar qualquer informação. Uma outra delegação de professores foi ao 93o DP para ver quantas pessoas haviam sido presas. A informação incompleta que recebo até agora é que dois funcionários do Sintusp foram presos – mas escutei relatos de primeira pessoa de que haveria mais presos.

A situação, agora, é de aparente tranquilidade. Há uma assembléia de professores que se reuniu novamente na História e estou indo para lá. A situação é gravíssima. Hoje me envergonho da nossa universidade ser dirigida por uma reitora que, alertada dos riscos (eu mesmo a alertei em reunião na última sexta-feira), autorizou que essa barbárie acontecesse num campus universitário. Estou cercado de colegas que estão chocados com a omissão da reitora. Na minha opinião, se a comunidade acadêmica não se mobilizar diante desses fatos gravíssimos, que atentam contra o diálogo, o bom senso e a liberdade de pensamento e ação, não sei mais.

Por favor, se acharem necessário, reenviem esse relato a quem julgarem que é conveniente.

Cordialmente,

Prof. Dr. Pablo Ortellado

Escola de Artes, Ciências e Humanidades

Universidade de São Paulo"

É isso ai pessoal, olha o ponto em que chegamos!

Romulo

Sem forma, sem fim

Alguns dias atrás, em meio à chatíssima aula de matemática no cursinho, estava eu lendo um folheto de universidade que havia pegado na hora do intervalo, cujo verso era branco.

Percebo-me então viajando em altos pensamentos que ecoavam em minha mente e se concretizaram em um pequeno texto que comecei a escrever ali mesmo, no verso do folheto. Nada formal, apenas algumas frases soltas que começaram, sem forma ou fim definidos, na minha cabeça e se desenrolaram através de minhas mãos, preenchendo aquele pedaço de papel.

Trancrevê-lo-ei para vocês. Ainda não dei um título, e segue desta forma:

Uma folha em branco; um monte de possibilidades
Mas só está em branco porque ainda não escrevi
E já deixou de ter - a partir do momento em que comecei - seus encantos
Preenchida com palavras, com garranchos e não com desenhos
Com ricas poesias ou reflexões relevantes.

Apenas palavras dispersas, toscas, inseguras
Maculando em preto a beleza alva do papel
Um desperdício, uma vergonha, uma tentativa frívola
De buscar algum sentido neste pequeno vazio cheio de idéias
Potenciais, dissimuladas, tímidas, incompletas.

Uma folha, já não tão branca; um monte de realidade
Que não tornará ao estado inicial
Porque já terminei de escrever.


P.S.: Não, eu não uso drogas.

Abraços,

Jack Waters

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Jack Waters 2.0

Caros leitores,

Primeiramente gostaria de me desculpar pela minha ausência nos últimos dias. Acontece que sábado (06/06) foi meu aniversário e estive bastante ocupado organizando tudo por aqui para dar uma festa, de tal sorte que acabei sem tempo para a internet.

(Um comentário rápido: Fiquei muito feliz ao descobrir que faço aniversário no mesmo dia do Tetris. Sinto-me realizado como nerd!)

Só faltava um bolo assim...


A festa foi maravilhosa e ter os amigos por perto realmente não tem preço. Certamente um dia que ficará marcado na minha memória para o resto da vida.


Aproveitando o gancho, vou compartilhar algumas reflexões que fiz sobre minha nova idade. Enfim completei 2 décadas de vida. Se viver até os 70, ainda tenho todo o tempo que vivi até hoje mais duas vezes e meia pela frente. Até pensei que fosse muito, mas uma pessoa me disse que, a partir de agora, os anos vão passar bem depressa e eu vou envelhecer sem nem perceber.

Não sei se será o suficiente para realizar todos os meus planos, mas espero chegar ao fim da vida com a certeza de que foi muito bem aproveitada e morrer sem nenhum peso na consciência por algo que fiz de mau ou que deixei de fazer por comodidade ou medo; fechar os olhos com a felicidade de ter sido importante na vida de alguem, de ter feito alguma diferença neste mundo e ter deixado algo de relevante para a humanidade; que minhas idéias possam sobreviver ao meu corpo e inspirar as pessoas e que todos os meus amigos levem boas lembranças de mim.

Por enquanto, ainda é cedo para pensar na morte(espero) e ainda tenho meus 20 anos para aproveitar, antes que a vida venha me tirar a mocidade e os sonhos de adolescente e me torne um velho saudosista e sem graça. Até lá, ainda quero fazer muita merda para adubar a vida e viver grandes aventuras, afinal, só se vive uma vez.

Para finalizar, como não poderia perder a oportunidade, uma música do Pink Floyd para refletir e resumir o que foi dito.



Time
(Tempo)

As horas passam marcando os momentos
Que se vão, formando um dia monótono

Você desperdiça e perde as horas
De uma maneira descontrolada

Perambulando num pedaço de terra

Na sua cidade natal

Esperando alguém ou algo

Para lhe mostrar o caminho


Cansado de deitar-se na luz do sol

De ficar em casa observando a chuva
Você é jovem e a vida é longa
E ainda há tempo de matar o hoje
Então
um dia você descobre
Que dez anos ficaram para trás

Ninguém te disse quando correr

Você perdeu o tiro de partida


E você corre e corre para alcançar o sol

Mas ele está indo embora no horizonte

E correndo para se levantar

Atrás de você novamente

O sol permanece, relativamente, o mesmo

Mas você está mais velho

Com o fôlego mais curto

E a cada dia mais próximo da morte

Cada ano está ficando mais curto

Você nunca parece ter tempo.

Planos que tampouco deram em nada

Ou em meia página de linhas rabiscadas

Insistindo num desespero quieto

É a maneira inglesa

O tempo se foi, a canção terminou

Pensei que tivesse algo mais a dizer
.


Abraços,

Jack Waters
(versão 2.0)



domingo, 7 de junho de 2009

Refletir é viver e sonhar

Caros leitores, hoje nós iremos refletir sobre algum assunto, não estou a fim de escrever sobre nenhum filosofo. Eu estava querendo postar alguma coisa e fiquei procurando uma inspiração para tentar tirar nem que seja um pouco de idéia dessa mente tão complicada.

Não sei se algum de vocês já reparou que eu gosto de pegar algumas frases prontas e ficar tentando tirar algum significado dela, mas hoje quando eu estava olhando o blog, avistei uma frase muito interessante que está abaixo do titulo do blog: “Reflexões sobre a vida moderna”. Inicialmente é uma frase bem boba, mas se olharmos bem nós podemos ver que esta frase é muito interessante, mas hoje irei refletir baseado na idéia da frase e não na frase em si.

Ultimamente temos visto a banalização da vida, crianças sendo abusadas, mulheres sendo violentadas, e muitas outras noticias que infelizmente estão fazendo parte do dia-a-dia da nossa sociedade moderna. A cada dia ouvimos na TV noticias que são horríveis, mas que infelizmente estamos acostumados a ouvir, nós devemos acordar para a vida, nossa sociedade não deveria ser assim, deveríamos viver em paz, não podemos começar a culpar sistemas ou começar a culpar pessoas, nós temos que olhar para dentro de nós mesmos e ver o que está errado e o que tem que ser mudado.

Quando paramos para refletir sobre o meio em que vivemos, cada vez ficamos mais indignados com o que vimos. Se todas as pessoas fizessem uma avaliação como essa e uma autocrítica, talvez esta sociedade não seria corrompida como é hoje, muitas pessoas ignoram uma palavrinha muito importante que tem muito haver com a filosofia que é a “ÉTICA”, muitas pessoas nem sabem o que é isto e na maioria das vezes não tem vontade de saber pois com ética não se ganha dinheiro e a meta principal de todas as pessoas nesta sociedade é o dinheiro, mas eles ganham e não sabem como gastar e assim precisam de mais e mais para poder sustentar seus luxos de cada dia.

È por hoje chega, sei que isto foi bem louco o que eu escrevi, desculpem se eu coloquei algum erro ortográfico ou erro de coesão, pois as idéias vão fluindo sem a ajuda do português.

Romulo

sábado, 6 de junho de 2009

Em algum momento...

Carente é aquele que permanece frustrado na esperança de reencontrar alguém capaz de lhe trazer um pouco de afeição, como isso nem sempre é possível, ele se torna egoísta dentro da sua própria gama de valores, porque apenas ele conseguirá substituir em um determinado momento, a sua impessoalidade.

Abraços, Gustavo Amariz

quinta-feira, 4 de junho de 2009

O apedeuta "intelectual" e a natureza

Apresento - lhes esta semana, uma rápida historinha criada por mim, para ilustrar um pouco o quanto somos "inteligentes" (é claro que dizendo isso de um modo irônico), ao destruir o bem mais precioso que temos nesse mundo, que está por aí, em todos os lugares, cercando todos nós, amparando e fornecendo a matéria prima para nossa subsistência, a nossa nobre natureza.


É também neste espaço, que aqui deixo o meu protesto contra o tão falado desmatamento da floresta amazônica, resultado da imbecilidade dos homens na busca infernal pelo dinheiro e também pela falta de organização política na qual se encontra este país.


O apedeuta vislumbrado com suas manias de decisões, fortaleceu amizade em um pacto de destreza com o luar da planície sagrada, onde costumava velejar em um riacho, ali mesmo, um pouco mais ao centro, bastante abençoado devido as suas belezas naturais.
O escarcéu do qual se vangloriava a mãe natureza naquele momento era digno de nota, devido à intensidade da resposta eletiva, que somente nossos corações poderiam contestar algum sentimento, se isto fosse possível, devido ao drama da vida cotidiana obliterada por razões levianas, do que parece ser a sociabilidade deprimente praticada por cada mortal, neste século um tanto quanto, caótico. Então, gracejado de pequenas ondas plausíveis de cores e formas das mais variadas em torno de si, ele consegue alcançar os lírios apoiados por uma simpática vitória régia, ao simples detalhe de observar, o alicerce perfeito que aquela relação exprimia. Isto lhe causara espanto, definitivamente, um belo convite às singelas pulsações de uma natureza em prantos, por estar constantemente injuriada pela ganância de quem um dia já extraiu o que há de mais puro em teu ventre, os seus famosos recursos naturais.

Abraços, Gustavo Amariz

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Sócrates

Olá caros amigos leitores, depois de muito tempo ausente estou de volta. Hoje estarei continuando a minha serie falando sobre os filósofos, hoje irei falar sobre um filosofo clássico.

Sócrates

Eu estava pensando o que eu iria dizer sobre Sócrates e me vieram à mente muitas possíveis coisas, mas eu resolvi primeiro falar sobre a importância dele para a filosofia.
Sócrates foi um marco da filosofia, ele separa a filosofia em dois períodos, suas teorias foram bases para muitos conhecimentos. Ele tinha uma aversão muito grande aos chamados sofistas na sua época.
Uma peculiaridade sobre Sócrates é de que ele foi uma pessoa que não deixou nenhum escrito, tudo que se conhece de Sócrates foi escrito por Platão e outros de seus discípulos. Em seus projetos filosóficos Sócrates pesquisou sobre, amor, conhecimento, virtude, política, ruptura e legado. Sócrates foi uma pessoa que amava a filosofia mais que a vida, pois foi proposto a ele que se ele parasse de filosofar ele seria absolvido.
Sócrates também se preocupava muito com o conhecimento e ele começou a falar que não sabia de nada. Existem muitas coisas a serem faladas a medida que eu escreva eu irei mudar o post.

Foto:


Frases:

“Meu conselho é que se case. Se você arrumar uma boa esposa, será feliz; se arrumar uma esposa ruim se tornará um filósofo.”

“Sábio é aquele que conhece os limites da própria ignorância.”

“Só sei que nada sei.”

“Conhece-te a ti mesmo e conhecerás o universo e os deuses.”

Romulo

terça-feira, 2 de junho de 2009

Resenhas de Junho

Saudações, pessoal.
Trago-lhes mais um leque de opções para o mês. Espero que gostem.


1.Filme: Across the Universe


Para todos os amantes de uma das maiores bandas que já existiram na face da Terra - The Beatles - este filme é obrigatório. Trata-se de um romance que traduz em cenas as músicas dos Beatles, retratando o contexto mundial no período em que eles fizeram sucesso. Extremamente bem feito e com interpretações próprias das canções, Across the Universe conta a história de Jude, um jovem inglês que viaja para os EUA para conhecer seu pai, veterano da segunda guerra mundial, e acaba conhecendo um mundo totalmente novo. Destaque para os personagens com nomes baseados em sucessos da banda, como Sadie (de Sexy Sadie), Prudence (de Dear Prudence), Max (Maxwell's Silver Hammer) e Lucy (Lucy in the Sky with Diamonds); para os cenários ricos em cores e detalhes e para toda a coreografia do filme, que te transportam para dentro de outra realidade. Uma verdadeira obra de arte indispensável para qualquer fã.


2.Livro: Artemis Fowl - O menino prodígio do crime


Este livro é recomendado a todos aqueles que já foram fãs de Harry Potter, mas que atualmente o consideram um tanto infantil e/ou entediante e para os que ainda são fãs e buscam outro romance no mesmo nível. Artemis Fowl - O menino prodígio do crime conta a história de um garoto gênio do crime.
Em oposição ao bom bruxinho, Artemis é um anti-herói que utiliza de sua inteligência, influência, contatos e riqueza para conquistar o que deseja (que geralmente quer dizer grandes roubos) até que se envolve intimamente com um mistério que vai além da compreensão humana. Sua mente, é claro, não sossegará enquanto não desvendá-lo.
Um romance infanto-juvenil de fácil leitura e cativante do início ao fim, que impressionará a todos - independente da idade - pelo desenrolar da trama e pelas idéias geniais do moleque. E não deixe de conferir tambem as continuações!


3.Disco: Led Zeppelin IV


Se eu pudesse resumir "Uma intensa experiência musical de altíssima qualidade que fará com que tudo o que você já ouviu até este ponto parecer supérfluo" em duas palavras, estas seriam: Led Zeppelin.

Neste excepcional disco - IV - o quarteto fantástico liderado por Robert Plant e Jimmy Page consegue se superar mais uma vez, criando uma verdadeira obra prima da música, que começa pela bela capa repleta de símbolos místicos e segue por todas as faixas.

Já de início temos a poderosa Black Dog, anunciando o que há por vir. Passando por canções lindas como Going to California e The Battle of Evermore, por pegadas marcantes como as de Rock n Roll e Misty Montain Hop, até finalmente culminar na tão-absurdamente-incrível Stairway to Heaven, Led Zeppelin IV é um verdadeiro orgasmo musical que inspira um verdadeiro sentimento de gratidão para com seus compositores por nos proporcionarem uma experiência tão fantástica.


Abraços,

Jack Waters