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sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Filosofia para todos!

Olá caros leitores, hoje venho mostrar um vídeo que eu achei na net que fala sobre filosofia, da uma ideia do que é a filosofia e tira aquela idéia de que filosofia é um monstro. Recomendoque vocês vejam este vídeo, ele é bem dinâmico e muito legal.

Espero que gostem!

Romulo

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Para que serve essa tal de filosofia?

Hoje eu estava na internet lendo alguns textos e me deparei com um texto de A. C. Ewing. Neste texto ele fala sobre o que é a filosofia e para que ela serve, pena que não vai dar para colocar tudo, mas vou colocar aqui a parte que fala sobre a utilização da filosofia:

"Há uma questão que muita gente formula de imediato quando ouve falar de filosofia: qual a utilidade da filosofia? Não há certamente expectativa alguma de que ela contribua para a produção de riqueza material. Contudo, a menos que suponhamos que a riqueza material seja a única coisa de valor, a incapacidade da filosofia de promover esse tipo de riqueza não implica que não haja sentido prático em filosofar. Não valorizamos a riqueza material por si própria - aquela pilha de papel que chamamos de dinheiro não é boa por si mesma -, mas por contribuir para nossa felicidade. Não resta dúvida de que uma das mais importantes fontes de felicidade, ao menos para os que podem apreciá-la, consiste na busca da verdade e na contemplação da realidade; eis aí o objetivo do filósofo. Ademais, aqueles que, em nome de um ideal, não classificaram todos os prazeres como idênticos em seu valor, tendo chegado a experimentar o prazer de filosofar, consideraram essa experiência como superior em qualidade a qualquer outra. Visto que a maior parte dos bens que a indústria produz, excetuando os que suprem nossas necessidades básicas, valem apenas como fontes de prazer, torna-se a filosofia perfeitamente apta, no que se refere à utilidade, para competir com a maioria dos produtos industriais, quando poucos são os que podem dedicar-se, em tempo integral à tarefa de filosofar. Mesmo que entendêssemos a filosofia como fonte de um inocente prazer particularmente válido por si próprio (obviamente, não apenas para os filósofos, mas também para todos aqueles a quem eles ensinam e influenciam), não haveria razão para invejar tão pequeno desperdício da força humana dedicada ao filosofar.

Não esgotamos, porém, tudo o que pode ser dito em favor da filosofia. Pois, à parte qualquer valor que lhe pertença intrinsecamente acima de seus efeitos, a filosofia tem exercido, por mais que ignoremos isso, uma admirável influência indireta até mesmo sobre a vida de gente que nunca ouviu falar nela. Indiretamente, tem sido destilada através de sermões, da literatura, dos jornais e da tradição oral, afetando assim toda a perspectiva geral do mundo. Em grande parte, foi através de sua influência que se fez da religião cristã o que ela é hoje. Devemos originalmente a filósofos idéias que desempenharam papel fundamental para o pensamento em geral, mesmo em seu aspecto popular, como, por exemplo, a concepção de que nenhum homem pode ser tratado apenas como um meio ou a de que o estabelecimento de um governo depende do consentimento dos governados. No âmbito da política, a influência das concepções filosóficas tem sido expressiva. Nesse sentido, a Constituição norte-americana é, em grande parte, uma aplicação das idéias do filósofo John Locke; ela apenas substitui o monarca hereditário por um presidente. Similarmente, admite-se que as idéias de Rousseau tenham sido decisivas para a Revolução Francesa de 1789. É inegável que a influência da filosofia sobre a política pode às vezes ser nefasta: os filósofos alemães do século X1X podem ser parcialmente responsabilizados pelo desenvolvimento de um nacionalismo exacerbado que posteriormente veio a assumir formas bastante deturpadas. Todavia, não resta dúvida de que essa responsabilidade tem sido freqüentemente muito exagerada, sendo difícil determiná-la exatamente, o que se deve ao fato de aqueles filósofos terem sido obscuros. Contudo, se uma filosofia de má qualidade pode exercer influência nefasta sobre a política, com as filosofias de boa qualidade pode ocorrer o contrário. Não há meios de impedir tais influências sendo portanto extremamente oportuno que dediquemos especial atenção à filosofia com o intuito de constatar se concepções que exerceram alguma influência foram mais positivas do que nefastas. 0 mundo teria sido poupado de muitos horrores caso os alemães tivessem sido influenciados por uma filosofia melhor que a dos nazistas.

Torna-se, portanto, imperativo abandonar a afirmação de que a filosofia é destituída de valor, mesmo com respeito à riqueza material. Uma boa filosofia, ao influenciar favoravelmente a política, pode gerar uma prosperidade incapaz de ser alcançada sob a égide de uma filosofia inferior. Outrossim, o expressivo desenvolvimento da ciência, com seus conseqüentes benefícios de ordem prática, muito depende de seu background filosófico. Houve mesmo quem tenha chegado a afirmar, a nosso ver exageradamente, que o desenvolvimento da civilização como um todo seria concomitante às mudanças na idéia de causalidade, da concepção mágica de causalidade à científica. De qualquer modo, a idéia de causalidade faz parte do objeto da filosofia. A própria ‘perspectiva científica’, em grande parte, foi introduzida inicialmente pelos filósofos.

Todavia, certamente não estaremos nas melhores condições para fazer um estudo proveitoso da filosofia se a encararmos principalmente como uma via indireta de acesso à riqueza material. A principal contribuição da filosofia consiste no intangível background intelectual do qual muito dependem o clima espiritual e a feição geral de uma civilização. Nesse sentido, ocasionalmente se desenvolvem ambições ainda maiores. Whitehead, um dos mais expressivos e acatados pensadores modernos, descreve os dons da filosofia como "a capacidade de ver e de prever, aliada a um sentido do valor da vida, ou seja, o sentido da importância que anima todo esforço civilizado".1 Acrescenta ainda Whitehead que, "quando uma civilização atinge seu auge sem coordená-lo com uma filosofia de vida, difundem-se por toda a comunidade períodos de decadência e monotonia, seguidos pela estagnação de todos os esforços". Para ele, a filosofia consiste em "uma tentativa de esclarecer as crenças que, em última instância, determinam nossa atenção, a qual integra a base de nosso caráter". De um modo ou de outro, podemos ter como certo que o caráter de uma civilização é enormemente influenciado por sua concepção geral da vida e da realidade. Até pouco tempo, para a maioria das pessoas, essa concepção era proporcionada pelo ensino religioso, mas as próprias concepções religiosas foram muito influenciadas pelo pensamento filosófico. Ademais, a experiência demonstra que as concepções religiosas podem conduzir-nos à loucura, a menos que sejam continuamente submetidas a uma avaliação racional. Os que rejeitam qualquer concepção religiosa devem ter o maior interesse em elaborar uma nova concepção para, se possível, substituir a crença religiosa. E fazê-lo significa engajar-se na filosofia.

Embora não passa substituir a filosofia, a ciência suscita problemas filosóficos. Pois ela não pode dizer-nos que lugar ocupam os fatos com que lida no esquema geral das coisas, não conseguindo nem mesmo esclarecer suas relações com os espíritos que os observam. Nem mesmo pode demonstrar, embora deva admitir, a existência do mundo físico ou a legitimidade do uso dos princípios da indução para prever as prováveis ocorrências futuras ou ultrapassar de alguma forma o que tem sido efetivamente observada. Nenhum laboratório científico pode demonstrar em que sentido os homens têm uma alma, se o universo tem ou não um propósito, se, e em que sentido, somos livres, e assim por diante. Não desejamos com isso sugerir que a filosofia possa resolver esses problemas; no entanto, se ela realmente não puder, nada mais poderá fazê-lo, sendo certamente válido tentar descobrir ao menos se tais problemas podem ser solucionados. Veremos, que a própria ciência pressupõe continuamente conceitos que subsumem os domínios da filosofia E, da mesma forma que nenhuma ciência pode florescer se não admitirmos tacitamente uma resposta para certas questões filosóficas, não podemos fazer uso mental adequado da ciência, com o intuito de implementar nosso desenvolvimento intelectual, sem admitirmos uma visão de mundo mais ou menos coerente. Mesmo as melhores conquistas da ciência moderna não teriam sido alcançadas se os cientistas não tivessem adotado determinadas suposições de grandes e originais filósofos, nas quais basearam todo o seu proceder. A concepção "mecanicista" do universo, que caracterizou a ciência durante os últimos três séculos, é derivada principalmente do filosofia de Descartes. Por ter ocasionado maravilhosos resultados, o esquema mecanicista deve ser, em parte, verdadeiro, ainda que parcialmente inadequado, apressando-se o cientista em buscar no filósofo o necessário auxílio para erigir novo esquema que possa substituir o antigo.

Um segundo serviço inestimável prestada pela filosofia (especialmente pela "filosofia crítica") reside no hábito, por ela estimulado, de promover-se um julgamento imparcial considerando-se todas as facetas de uma questão, e na idéia que ela oferece do que seja a evidência e de que devemos buscar ou esperar de uma prova. Pode ser esse um importante questionamento das inclinações emocionais e das conclusões precipitadas, sendo especialmente necessário, e com freqüência negligenciado, em controvérsias políticas. Se ambos os lados considerassem suas diferenças políticas munidos de espírito filosófico, seria difícil admitir a eventualidade de uma guerra. O sucesso da democracia depende muito da habilidade dos cidadãos em distinguir um bom de um mau argumento, não se deixando enganar por confusões. A filosofia crítica estabelece um padrão ideal para o raciocínio correto e capacita quem a estuda a remanejar argumentos confusos. Talvez seja esse a motivação pela qual Whitehead afirma, na passagem acima citada, que "nenhuma sociedade democrática poderá alcançar êxito sem que a educação geral que a inspire exprima uma perspectiva filosófica".

Na medida em que admitirmos que certa cautela é desejável ao afirmarmos que os homens não deixam de viver de acordo com uma filosofia na qual acreditam, e enquanto atribuirmos a maior parte dos desacertos humanos exatamente à falta desse desejo de sintonia com ideais mais nobres, não poderemos negar a extrema relevância de crenças gerais a respeito da natureza do universo e do bem para a determinação da progresso ou da degeneração da humanidade. Algumas partes da filosofia inegavelmente produzem resultados práticos mais expressivos, mas não devemos por isso incorrer no erro de supor que a aparente inexistência de um suporte de ordem prática para determinado campo de estudo implica que a investigação desse campo seja destituída de sentido prático. Conta-se que um cientista, que costumava jactar-se de desprezar a dimensão prática de toda pesquisa, disse certa vez a respeito de uma: "0 melhor disso tudo é que ela possivelmente não revelará qualquer utilidade prática para quem quer que seja." Todavia, essa linha de pesquisa acabou levando à descoberta da eletricidade. De modo similar, estudos filosóficos por demais acadêmicos e aparentemente destituídos de utilidade prática terminam por exercer profunda influência sobre a visão de mundo, chegando até mesmo a afetar, em última instância, a ética e a religião que adotamos. Pois as diferentes partes da filosofia, os diferentes elementos que compõem nossa visão de mundo, deveriam integrar-se. Tal é pelo menos o objetivo, nem sempre alcançável, de uma boa filosofia. Sendo assim, conceitos à primeira vista muito distanciados de qualquer interesse de ordem prática podem vir a afetar de modo vital outros conceitos que envolvem mais de perto a vida diária.

Podemos compreender agora o motivo pelo qual a filosofia não precisa recear a questão de ter ou não valor prático. Devo ao mesmo tempo dizer que não aprovo de modo algum uma concepção puramente pragmática da filosofia. A filosofia merece ser valorizada por si própria, e não por seus efeitos indiretos de ordem prática. E a melhor maneira de assegurarmos esses bons efeitos práticos é nos dedicarmos à filosofia pela filosofia. Para encontrar a verdade, precisamos buscá-la desinteressadamente. E o fato de a encontrarmos se revelará muito útil do ponto de vista prático. Não obstante, uma preocupação prematura com seus efeitos práticos só dificultará nossa busca do que é de fato verdadeiro. Muito menos podemos fazer desses efeitos práticos o critério de sua verdade. As crenças são úteis porque são verdadeiras, e não verdadeiras porque são úteis."

Romulo

domingo, 7 de junho de 2009

Refletir é viver e sonhar

Caros leitores, hoje nós iremos refletir sobre algum assunto, não estou a fim de escrever sobre nenhum filosofo. Eu estava querendo postar alguma coisa e fiquei procurando uma inspiração para tentar tirar nem que seja um pouco de idéia dessa mente tão complicada.

Não sei se algum de vocês já reparou que eu gosto de pegar algumas frases prontas e ficar tentando tirar algum significado dela, mas hoje quando eu estava olhando o blog, avistei uma frase muito interessante que está abaixo do titulo do blog: “Reflexões sobre a vida moderna”. Inicialmente é uma frase bem boba, mas se olharmos bem nós podemos ver que esta frase é muito interessante, mas hoje irei refletir baseado na idéia da frase e não na frase em si.

Ultimamente temos visto a banalização da vida, crianças sendo abusadas, mulheres sendo violentadas, e muitas outras noticias que infelizmente estão fazendo parte do dia-a-dia da nossa sociedade moderna. A cada dia ouvimos na TV noticias que são horríveis, mas que infelizmente estamos acostumados a ouvir, nós devemos acordar para a vida, nossa sociedade não deveria ser assim, deveríamos viver em paz, não podemos começar a culpar sistemas ou começar a culpar pessoas, nós temos que olhar para dentro de nós mesmos e ver o que está errado e o que tem que ser mudado.

Quando paramos para refletir sobre o meio em que vivemos, cada vez ficamos mais indignados com o que vimos. Se todas as pessoas fizessem uma avaliação como essa e uma autocrítica, talvez esta sociedade não seria corrompida como é hoje, muitas pessoas ignoram uma palavrinha muito importante que tem muito haver com a filosofia que é a “ÉTICA”, muitas pessoas nem sabem o que é isto e na maioria das vezes não tem vontade de saber pois com ética não se ganha dinheiro e a meta principal de todas as pessoas nesta sociedade é o dinheiro, mas eles ganham e não sabem como gastar e assim precisam de mais e mais para poder sustentar seus luxos de cada dia.

È por hoje chega, sei que isto foi bem louco o que eu escrevi, desculpem se eu coloquei algum erro ortográfico ou erro de coesão, pois as idéias vão fluindo sem a ajuda do português.

Romulo

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Sócrates

Olá caros amigos leitores, depois de muito tempo ausente estou de volta. Hoje estarei continuando a minha serie falando sobre os filósofos, hoje irei falar sobre um filosofo clássico.

Sócrates

Eu estava pensando o que eu iria dizer sobre Sócrates e me vieram à mente muitas possíveis coisas, mas eu resolvi primeiro falar sobre a importância dele para a filosofia.
Sócrates foi um marco da filosofia, ele separa a filosofia em dois períodos, suas teorias foram bases para muitos conhecimentos. Ele tinha uma aversão muito grande aos chamados sofistas na sua época.
Uma peculiaridade sobre Sócrates é de que ele foi uma pessoa que não deixou nenhum escrito, tudo que se conhece de Sócrates foi escrito por Platão e outros de seus discípulos. Em seus projetos filosóficos Sócrates pesquisou sobre, amor, conhecimento, virtude, política, ruptura e legado. Sócrates foi uma pessoa que amava a filosofia mais que a vida, pois foi proposto a ele que se ele parasse de filosofar ele seria absolvido.
Sócrates também se preocupava muito com o conhecimento e ele começou a falar que não sabia de nada. Existem muitas coisas a serem faladas a medida que eu escreva eu irei mudar o post.

Foto:


Frases:

“Meu conselho é que se case. Se você arrumar uma boa esposa, será feliz; se arrumar uma esposa ruim se tornará um filósofo.”

“Sábio é aquele que conhece os limites da própria ignorância.”

“Só sei que nada sei.”

“Conhece-te a ti mesmo e conhecerás o universo e os deuses.”

Romulo

sábado, 23 de maio de 2009

Os Filósofos - Blaise Pascal

Meus amigos hoje irei começar a postar a história e algumas frases de filósofos famosos, eu pretendo colocar um filosofo por post. Muitos destes filósofos vocês não conhecem, mas são muito importantes para a filosofia.

Vou começar falando sobre Blaise Pascal

Nome: Blaise Pascal
Histórico: Blaise Pascal, mais conhecido como Pascal. Foi um filosofo religioso, físico e matemático, nascido em Clermont-Ferrand, Puy-de-Dôme em 19 de junho de 1623. Foi criação dele uma frase muito dita nos tempos de hoje:

“O coração tem razões que a própria razão desconhece.”

 Pascal tinha muitos talentos com as ciências físicas. Teve grandes trabalhos na área da geometria projetiva e depois na Teoria da probabilidade. Depois de um tempo aconteceu um fato na vida dele que ele resolveu estudar teologia, nesta época ele teve um livro publicado chamado, Les Provinciales (1656-1657).
 Pascal foi uma das grandes influências dos dois ingleses que fundaram a Igreja Metodista. È de Pascal também o mérito de ter criado a primeira calculadora mecânica, por um motivo bem legal:

“Para aliviar o trabalho do seu pai como um agente fiscal, Pascal inventou uma máquina de calcular para adição e subtração e cuidava de sua construção e venda.”

Agora irei postar algumas frases ditas por ele, acho que vocês irão gostar:

"O homem é feito visivelmente para pensar; é toda a sua dignidade e todo o seu mérito; e todo o seu dever é pensar bem." [ Blaise Pascal ]

"A maior fraqueza do homem é poder tão pouco por aqueles que ama." [ Blaise Pascal ]

"Duas coisas instruem o homem, qualquer que seja a sua natureza: o instinto e a experiência." [ Blaise Pascal ]

"O amor é cego, a amizade fecha os olhos." [ Blaise Pascal ]

"Quanto mais inteligente um homem é mais originalidade encontra nos outros. Os medíocres acham toda a gente igual." [ Blaise Pascal ]

"É uma doença natural no homem acreditar que possui a verdade." [ Blaise Pascal ]



Bom eu acho que já deu para entender um pouco sobre o Blaise Pascal. Todas as frases foram tiradas do site frasesfamosas.com.br.

Romulo

sexta-feira, 22 de maio de 2009

O que somos capazes de fazer?

Olá caros leitores, hoje vou viajar um pouco, tem muito tempo que eu não pego algum assunto para ir ao infinito e voltar. Irei falar hoje sobre o que nós achamos que não iremos fazer, mas nosso instinto nos obriga a fazer.

Partindo do principio criado por Rousseau, podemos ver que nós também recebemos influências externas na hora de realizar determinada ação, podemos realizar boas ações ou também podemos realizar ações que outrora nós repudiávamos. Antigamente nós podíamos traçar uma restrição para as ações do homem, mas agora isto está quase impossível, já que os homens estão cada vez mais abandonando a moral e recorrendo a ética para ficar com a consciência limpa.

Todos os dias nós vemos nos meios de comunicação noticias que nós abominamos, mas quem garante que naquela situação você não faria a mesma coisa? Estamos chegando a um ponto em que estamos nos assemelhando com os animais que não tem raciocínio, e só vivem para obedecer a regras. Não que obedecer a regras seja uma coisa ruim, mas esta regra que eu estou me referindo são os modelos são impostos para nós.

O ser humano tem uma grande capacidade fazer ações tanto para o bem quanto para o mal, e graças a isto podemos escolher qual será nossa ação.

Gente por hoje é só. Hoje eu estou com sono.

Romulo

sábado, 16 de maio de 2009

Pra pensar um pouquinho....

"As vezes achamos que fizemos coisas de menos, as vezes deixamos tudo o que nos aflinge tomar conta de nós, será que realmente vivemos e aprendemos?As vezes esperamos por coisas sem sentido, por coisas que podem perdurar por toda uma vida, mas quando se tem empatia tudo pode parecer apenas uma simples história contada em novelas, porém no que diz respeito à nossa alma, apenas ela realmente consegue sentir tudo o que se passa em nossas vivências, sejam elas felizes ou infelizes e ainda sim continuamos acreditando, ou ao menos tentando, em tudo o que poderia mudar nossas vidas em um determinado momento, e se por um caso isso for de tal intensidade, que seja eterno afinal"

Abraços, Gustavo Amariz.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Conhecer o seu ser!

         Olá caros leitores, hoje vou fazer vocês refletirem um pouco. Hoje irei falar sobre o nosso ser, sobre como nós somos.

         Eu estou me decepcionando muito com as pessoas a minha volta, certas pessoas que ainda se salvam em meu conceito. Cada dia eu me pergunto sobre a superficialidade da vida cotidiana que muitas elas vivem, eu me pergunto: Qual é o motivo de tanta sede por dinheiro e poder? As pessoas não poderiam ser mais amáveis umas com as outras? Largar certos conceitos que as castigam, mas elas não percebem? Reclamam da vida, mas querem impor esta vida medíocre a todos os que estão a sua volta.

         Comecei a pensar sobre estes assuntos, e me veio à lembrança o livro de filosofia que eu estou lendo, chamado “Convite à filosofia”, numa passagem a escritora faz uma analogia entre o filme matrix e a filosofia, ela fala da escritura que o Neo encontra quando entra na sala do oráculo, uma analogia a inscrição que tinha na entrada do oráculo de Delfos na Grécia, que dizia:

                “Conhece-te a ti mesmo.”

        Esta frase me fez refletir que o único modo de entendermos as pessoas e o mundo que nos cerca é conhecermos a nós mesmos que com isso teremos mais mecanismos para poder tentar mudar e entender o mundo e as pessoas a nossa volta.

É uma pena que poucas pessoas têm uma visão filosófica do mundo, a maioria das pessoas vive em uma maquina social falando que filosofia é coisa de maluco, drogado e vagabundo. Quando na verdade a filosofia é o berço das ciências, novas ciências nascem a partir da filosofia.

Romulo

sábado, 9 de maio de 2009

Reflexões sobre o Eu

Olá meu amigos, hoje irei fazer uma reflexão bem breve para não perder o habito de postar aqui no blog.

Hoje dia 9 de maio de 2009 eu faço 19 anos, e sempre que estou comemorando aniversário me vem um pensamento: Quem sou eu? Vou tentar resumir os pensamentos que eu tive sobre esta perguntas

Quem sou eu?

Para mim uma das perguntas mais complexas da filosofia, tentar expressar em apenas uma resposta um indivíduo tão complexo que nem a ciência o conhece por inteiro. Se eu fosse como muitos por ai eu responderia que eu sou Romulo tenho 19 anos... Mas como eu não sou bem assim quero responder esta pergunta na sua essência.

Bom sou um ser pensante, um ser que tenta buscar respostas das mais variadas para as perguntas mais enigmáticas, para uma pessoa tentar me entender primeiro ela tem de entender a si mesma, com isto ficaria muito fácil de me entender, a cada ano que vou ficando mais velho me vejo caindo neste ciclo vicioso que é a vida de todos que nos cercam, vejo que a filosofia e a religião são as únicas formas de eu me safar deste mundo onde parece que todos os outros só escutam o que querem ou só querem ver o que da mais dinheiro ou o que lhe é mais bonito.

De certo eu já tenho me acostumado com a idéia de ter que conviver com pessoas que não entendem meu modo de pensar, mas eu sei que existem pessoas que podem entender tudo o que eu sinto. Sei que estou fugindo um pouco do tema, mas isto soa como um desabafo e eu precisava escrever isto, senão estas palavras vão me consumir.

A cada dia que passa eu estou mais certo de que eu sou um ser pensante, mas alguns dos leitores podem se perguntar: “Mas todos nós somos seres que pensam.”, mas eu vejo que as pessoas são seres que pensam só na teoria, ou seja, somente falam que pensam por serem seres humanos, mas que na verdade somente vivem na mesma vida que colocam para eles viverem. Pelo menos eu sei que por muito tempo da minha vida eu passei dentro a ignorância do não pensar, mas agora que descobri uma nova forma de ver o mundo eu posso viver a pensar em questões jamais pensadas por mim antes.

Sei que pelo menos esses últimos três anos me serviram muito bem para eu começar a ver o mundo de outra forma de uma maneira filosófica. Dá para perceber que esta não é uma pergunta fácil de responder, mas em algum dia eu irei conseguir responder.


Romulo

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Convite!

Olá meus caros leitores, para o post de hoje eu estava pensando em escrever alguma coisa sobre os sofistas, mas resolvi fazer uma coisa bem melhor. Irei fazer um convite à filosofia.

Muitos que lêem este blog não pensam em algumas questões elementares que muitos de nós deveríamos fazer para poder entender o mundo ou entender a si mesmo. Filosofar, para muitos é coisa de quem não tem nada o que fazer, pois a sociedade tem uma visão de que o esforço físico é sinal de honra e trabalho. Será que o pensar, refletir e questionar é uma coisa tão insignificante que deveria ser deixado de lado?

Quero que cada pessoa que está lendo este blog agora reflita um pouco sobre uma única questão que eu li num livro de filosofia e que me deixou a refletir por muito tempo e as vezes eu me pego pensando sobre esta pergunta. Quem é você? Muitos vão responder coisas como: Meu nome é Maria ou João... mas será que você é mesmo este indivíduo?

Será que você não é uma máquina alienada que vive no “cotidiano da vida moderna”, que alias é um termo que esconde a alienação em umas palavras bonitas. Será que você é um ser pensante? Um ser toma suas próprias decisões ou deixa que esta máquina de repetições tome por você?

Filosofar é mais que apenas questionar, é ver o mundo de outra forma, ver o mundo sem aceitar como as coisas erradas que existem nele, filosofar é o primeiro passo para poder ver se as coisas são realmente certas ou se são realmente erradas, a cada pensamento, a cada reflexão se descobre a verdade sobre cada indivíduo, quando se vê uma notícia não temos mais aquele olhar de que aquilo é normal, vemos que aquilo é apenas uma manipulação.

Hoje em dia temos filosofia no ensino médio, mas é uma filosofia tão manipulada que faz com que as pessoas não gostem de filosofia, isto é de propósito para ninguém poder pensar, ninguém questionar, porque às vezes quando nos é colocada alguma afirmação como verdade absoluta um simples “porque” pode acabar com esta “verdade”.

Para todos que gostam do que leram neste post eu recomendo que leiam o livro “O mundo de Sofia”, que para mim é um dos melhores livros para quem está começando a trilhar os caminhos filosóficos, este livro conta de uma forma bem legal a história da filosofia, muito boa à leitura deste livro. Bom vou terminando por aqui e deixarei uma frase que em alguns post’s eu escrevi sobre o que ela diz na minha visão.

“Penso, logo existo” René Descartes

Leiam o post do Jack sobre o mito da caverna para ver um pouco mais do que eu estou falando.


Romulo

domingo, 3 de maio de 2009

O mito da caverna

Olá a todos.
Gostaria de compartilhar com vocês hoje um texto do filósofo grego Platão, que foi o responsável por me fazer amar a filosofia e querer me tornar um filósofo. Este texto, quando eu o li em meados de 2005, despertou em mim uma paixão à primeira vista e até hoje é a idéia mais profunda, linda e interessante que eu já vi.

Garanto que todos os que não conhecem e curtem filosofia vão gostar também, então, segue o texto:

O MITO DA CAVERNA

Imaginemos uma caverna subterrânea onde, desde a infância, geração após geração, seres humanos estão aprisionados. Suas pernas e seus pescoços estão algemados de tal modo que são forçados a permanecer sempre no mesmo lugar e a olhar apenas a frente, não podendo girar a cabaça nem para trás nem para os lados. A entrada da caverna permite que alguma luz exterior ali penetre, de modo que se possa, na semi-obscuridade, enxergar o que se passa no interior.

A luz que ali entra provém de uma imensa a alta fogueira externa. Entre ele e os prisioneiros – no exterior, portanto – há um caminho ascendente ao longo do qual foi erguida uma mureta, como se fosse a parte fronteira de um palco de marionetes. Ao longo dessa mureta-palco, homens transportam estatuetas de todo tipo, com figuras de seres humanos, animais e todas as coisas.

Por causa da luz da fogueira e da posição ocupada por ela os prisioneiros enxergam na parede no fundo da caverna as sombras das estatuetas transportadas, mas sem poderem ver as próprias estatuetas, nem os homens que as transportam.

Como jamais viram outra coisa, os prisioneiros imaginavam que as sombras vistas são as próprias coisas. Ou seja, não podem saber que são sombras, nem podem saber que são imagens (estatuetas de coisas), nem que há outros seres humanos reais fora da caverna. Também não podem saber que enxergam porque há a fogueira e a luz no exterior e imaginam que toda a luminosidade possível é a que reina na caverna.

Que aconteceria, indaga Platão, se alguém libertasse os prisioneiros? Que faria um prisioneiro libertado? Em primeiro lugar, olharia toda a caverna, veria os outros seres humanos, a mureta, as estatuetas e a fogueira. Embora dolorido pelos anos de imobilidade, começaria a caminhar, dirigindo-se à entrada da caverna e, deparando com o caminho ascendente, nele adentraria.

Num primeiro momento ficaria completamente cego, pois a fogueira na verdade é a luz do sol e ele ficaria inteiramente ofuscado por ela. Depois, acostumando-se com a claridade, veria os homens que transportam as estatuetas e, prosseguindo no caminho, enxergaria as próprias coisas, descobrindo que, durante toda a sua vida, não vira senão sombra de imagens (as sombras das estatuetas projetadas no fundo da caverna) e que somente agora está contemplando a própria realidade.

Libertado e conhecedor do mundo, o prisioneiro regressaria à caverna, ficaria desnorteado pela escuridão, contaria aos outros o que viu e tentaria libertá-los.

Que lhe aconteceria nesse retorno? Os demais prisioneiros zombariam dele, não acreditariam em suas palavras e, se não conseguissem silenciá-lo com suas caçoadas, tentariam fazê-lo espancando-o e, se mesmo assim, ele teimasse em afirmar o que viu e os convidasse a sair da caverna, certamente acabariam por matá-lo. Mas, quem sabe alguns poderiam ouvi-lo e, contra a vontade dos demais, também decidissem sair da caverna rumo à realidade.


Uma pequena análise minha sobre o mito:

O que é a caverna? O mundo em que vivemos.

Que são as sombras das estatuetas? As coisas materiais e sensoriais que percebemos.

Que são os grilhões? Nossos hábitos, preconceitos e nossa ignorância.

Quem é o prisioneiro que se liberta e sai da caverna? O filósofo.

O que é a luz exterior do sol? A luz da verdade.

O que é o mundo exterior? O mundo das idéias verdadeiras ou da verdadeira realidade.

Qual o instrumento que liberta o filósofo e com o qual ele deseja libertar os outros prisioneiros? A dialética.

O que é a visão do mundo real iluminado? A Filosofia.

Por que os prisioneiros zombam, espancam e matam o filósofo (Platão está se referindo à condenação de Sócrates à morte pela assembléia ateniense)? Porque imaginam que o mundo sensível é o mundo real e o único verdadeiro.


Abraços,

Jack Waters

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Novo momento filosófico

Bem caros leitores, o mundo esta girando e a cada dia que passa o mundo fica cada vez mais “estranho”, vemos a banalização da vida humana, pessoas que matam sem perdão, podemos ver que os governantes que deveriam agir em prol do provo, agem em prol de si mesmos.

Gosto muito de filosofia, mas eu percebi que devemos mudar um pouco o foco das nossas discussões. Muitos filósofos vivem a sua vida para entender os pensamentos dos filósofos, temos um mundo que está uma bagunça, temos que começar a tentar entender como o mundo funciona para tentar consertar, não é apenas tentar aplicar uma idéia de um filósofo que morreu a mais de 2.000 anos. Não querendo dizer que seus projetos filosóficos deveriam ser jogados fora, respeito muito eles, mas não devemos nos basear somente neles.

Desde que eu comecei a filosofar eu sempre vi coisas muito baseadas em ideais de outras pessoas que já vieram e deixaram sua marca. É hora de criarmos nossos projetos filosóficos com relação ao mundo em que vivemos, sobre tudo o que está acontecendo. Eu falo muito sobre alienação e acabamos nos alienando, vivendo em um mundo diferente, no mundo de teoria, naquele mundo onde podemos saber como tudo foi criado.

Posso estar escrevendo um monte de besteiras, mas eu acho que os filósofos deste tempo devem exercer um pouco da falsa liberdade que tem, para poder começar a pensar em questões que estão ao seu lado e ninguém vê. Vamos deixar um pouco de história de lado e começar a pensar em tudo que está a nossa volta, começar a questionar o porque que aquilo é assim, temos que tomar uma postura diante de tudo que acontece neste mundo.

Desculpem-me se eu viajei demais e falei muita besteira. Ultimamente eu tenho andado com minhas idéias meio confusas.

Romulo

terça-feira, 28 de abril de 2009

"Penso, logo, existo"

Penso, logo, existo


Esses dias no ônibus voltando da faculdade surgiu um assunto sobre a frase do filósofo René Descartes que diz:

“Penso, logo, existo”

Surgiram várias contradições, pois tiveram pessoas que falaram que esta frase está sem sentido pelo fato de que um Eu só existe a partir da existência de um indivíduo.

Agora irei relatar minhas conclusões sobre esta frase que merece muita atenção.

Partindo da idéia de que o pensar não é somente o fato de raciocinar, mas sim o fato de pensar em questões nunca antes pensadas. Podemos perceber que ele fala esta frase para dizer que um indivíduo quando ele pensa, ou filosofa, ele está nascendo no mundo das idéias e dos pensamentos filosóficos.

Quando não temos interesse nenhum sobre estes assuntos estamos vivendo uma vida morta por mais redundante que isto possa parecer e está vida filosófica nos ajuda a ver o mundo de outra maneira, não somente ficar cegos, não somente viver só por viver, mas sim viver e tentar entender as coisas saber os porquês, assim tendo este pensamento filosófico o indivíduo existe perante as concepções de Descartes.

Pensar é primordial, pensar faz parte da vida do ser humano e as pessoas ignoram isto, não podemos deixar esta vantagem que temos cair em desuso, vamos pensar vamos viver filosofando vamos acabar com toda esta alienação e automação da vida.

Romulo

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Reflexões soltas

Hoje, depois de muito tempo, resolvi atualizar este blog. Talvez porque ainda não abandonamos completamente o projeto e eu realmente gostaria que fosse levado adiante, talvez porque eu esteja precisando mesmo escrever algumas idéias para aliviar um pouco a mente, um desabafo. Pensei em começar um novo blog, com mais liberdade e maior responsabilidade, mas desanimei. Este aqui é meu também e merece empenho de minha parte. Além disso, a net está saturada de blogs e me lançar sozinho neste oceano agitado exigiria mais de mim do que posso oferecer.

A verdade é que eu tenho sérios problemas para terminar o que começo - o que já foi refletido aqui, na série "Em busca da ascensão social" que comecei a escrever e desanimei de continuar já na 2ª parte. Talvez um dia eu continue. - e me imagino se outras pessoas sofrem deste mesmo mal. Aliado a isto, este ano meu tempo tem sido realmente escasso, o que nunca me acontecera antes, em 19 anos de vida (penso que estou começando a ficar velho). Essa vida adulta me esgota. É trabalho, estudo, namoro, pressão da família e dos amigos para passar no vestibular, medo de não conseguir, sérias dúvidas sobre o meu futuro, enfim, muita coisa para me tirar a tranquilidade, que sempre me foi característica.

Apesar de tudo, tenho que admitir que o ano está correndo muito bem para mim. Se por um lado o trabalho é meio maçante, por outro, finalmente estou fazendo meu próprio dinheiro e arrumando alguns detalhes que há muito empurrava com a barriga. Ganhei um toca-discos da minha avó e pude comprar vários discos (enquanto escrevo, ouço Led Zeppelin e David Bowie); também me possibilitou viajar para ir a shows das minhas bandas favoritas. Já fui a Belo Horizonte em março para assistir ao Iron Maiden, fui ao Rio em abril para assistir ao Kiss e já estou guardando meu salário para ir em maio assistir ao Heaven and Hell, que ainda não decidi se vou ao Rio ou a BH; tudo isso com meu próprio dinheiro (é ótimo poder viajar sem precisar pedir dinheiro à mãe). Além dos discos, comprei uma memória adicional para meu pc, um mp3, livros e bobagenzinhas aqui e ali. Em suma, estou organizando aos poucos o meu ambiente, meu lar.

Trabalhar também me ajudou a me livrar daquela sensação mórbida de estar sendo um peso morto, um completo inútil sem propósito ou razão de ser na sociedade. Agora eu me sinto velho e cansado, mas - parafraseando Raul - fazendo a minha parte para o nosso belo quadro social.

Apesar de tudo, ainda encontrei tempo para dedicar aos meus amigos, aos meus livros, ao meu relacionamento, aos meus estudos; Voltei a jogar rpg regularmente, separo umas 2 horas por dia para estudar e outras 2 para namorar e já estou terminando meu 5º livro do ano.

Você deve estar se perguntando o porquê deste relato. Bem, não tenho uma razão específica para escrevê-lo, apenas me peguei refletindo na imagem do blog e me senti como o senhor da foto, sentando sozinho no banco a contemplar o vasto horizonte num dia cinza, desses que a gente acorda meio introspectivos por natureza.

Refletindo sobre meus dias, minhas angústias, minhas experiências, minhas alegrias, meus amores e temores. Estou envelhecendo. Estou a um passo de completar os 20 anos e não tenho certeza se viverei outros 20, ou se aproveitei o máximo que pude o tempo que passou; tudo é incerto e confuso. Meu futuro está fugindo às minhas mãos. Já não sou dono dos meus sonhos, das minhas motivações, da minha vida. Faço o que me eles mandam fazer, adoto os sonhos e ideiais que eles querem que eu tenha e ajo da forma que esperam que eu aja. Ironia do destino... nunca pensei que minha mente seria comprada por tão baixo preço. Até mesmo o conforto de ficar triste, solitário, reflexivo me está sendo aos poucos tirado e eu tenho que estar feliz e submisso sempre.

"Quem são eles? Quem eles pensam que são?" Não sei ao certo dizer... Todo mundo e ninguém, ao mesmo tempo.

Minha cabeça, já cansada de lutar e trazendo suas feridas de batalhas, quer apenas se encostar em qualquer lugar e ali estacionar, aceitando tudo, impassível. Espero que isso nao se realize. Minha filosofia está se perdendo e, com ela, toda a minha razão de existência. Meu único conforto e fiel amiga é a música, que consegue me resgatar a humanidade em todos os momentos e em todas as circunstâncias. Sem ela, eu provavlemente já teria enlouquecido, ou virado uma máquina social, com mãos e pernas maiores que o cérebro e o coração.

Então, se ainda quer saber o verdadeiro motivo deste relato, trata-se de uma pequena tentativa de , em meio à selva da vida moderna, buscar um momento de fraternidade, de calor humano, de compreensão entre meus semelhantes e que, talvez, outros como eu por aí possam encontrar conforto e apoio nestas palavras e não se sentirem mais sozinhos neste vasto mundo. Isso me deixaria realmente feliz.

"Mundo mundo, vasto mundo...se eu me chamasse Raimundo, seria uma rima, não seria uma solução. Mundo, mundo, vasto mundo... mais vasto é meu coração. Eu não devia te dizer, mas esta lua... mas este conhaque... botam a gente comovidos como o diabo!" - Carlos Drummond de Andrade

Aqui me despeço, e agradeço a todos os meus interlocutores por compartilhar alguns minutos de suas vidas comigo.

Um grande abraço.


Jack Waters