domingo, 11 de outubro de 2009

Cartas para o bem

Não importa se essas cartas são para amores mal resolvidos,
amores mal compreendidos ou despedidas sinceras,
proferir algo relativamente positivo
pode vir a ser de distinto valor,
o quão natural a natureza nos exprime seus talentos,
o quanto agradável é a relevância dos sentimentos humanos,
o quanto se é perdido em horas de desprezo mútuo,
a razão do objeto de desejo perdido sem qualquer noção,
o intuito de amar o que nos pertence em detrimento à razão,
o quão vigorosa é a adolescência vivida hoje
e nunca esquecida a rebeldia de um tempo fugaz,
a liberdade presente na alma sagaz de um anjo envaidecido,
entender a lógica da existência sustentada em um plano divino
rege - nos ao paladar esplendido de esperança e paixão,
viver em harmonia, harmonizando com o tempo,
admirando a calmaria dos mais belos mares
e a fertilidade de solos humíferos,
abraçando todas as possibilidades de carinho juvenil,
ao simples de coração e aos muitos de sofrimento passageiro,
a pedra fundamental da fraternidade lhe é concebida,
aos demais, isto são apenas cartas para o bem.


Gustavo Amariz.

Um comentário: