domingo, 30 de agosto de 2009

A maldição do Santo

Saudações, pessoal.
Se tudo correu bem, eu devo voltar para casa hoje, depois de um fim de semana bastante proveitoso, em que fiquei sem acesso à internet (esta postagem foi programada na sexta feira, antes de eu viajar). A seguir, como prometido, o roteiro da minha póxima aventura de rpg, "A maldição do Santo":

A maldição do Santo

O ano é 1896, em uma vila chamada Monte Santo, no interior da Bahia. Acontecimentos recentes vêm causando inquietações na comunidade local. Desde a passagem de Antônio Conselheiro pela região, trabalhadores das fazendas estão se unindo à sua causa e fugindo para Canudos, sua terra prometida. Preocupadas em perder sua força política e sua mão-de-obra, 2 oligarquias rivais que disputam o poder local há gerações utilizam meios sujos e politicagens mesquinhas para garantir sua supremacia. Caçar e assassinar Conselheiro é sua prioridade máxima.

Bragança é a família que está atualmente no poder e também a mais rica, com amplas influências políticas e acordos financeiros ilegais, como a compra de cargos públicos e o nepotismo. Constitui-se de ricos fazendeiros produtores de café e cana-de-açúcar. Há quem diga que ainda possuem fortes laços com o tráfico negreiro, mas nada é confirmado oficialmente.

A família Pacheco detém a supremacia miliciana, com centenas de jagunços à sua disposição. Constituem-se de ricos fazendeiros produtores de cana e drogas do sertão e almejam o poder público, com um largo histórico de uso da força para atingir seus objetivos. Existem rumores de que a família tem ligação com bruxaria e ocultismo. Alguns vestígios estranhos foram encontrados nas redondezas da fazenda e o próprio comportamento dos membros é suspeito, mas nada é confirmado.

A Igreja, que tem grande influência na população, tende a apoiar o lado que está no poder, independente de suas motivações. Atualmente está empenhada na busca e execução de Antonio Conselheiro.


Nos arredores da civilização, uma ameaça desconhecida se esgueira pelas matas, atacando viajantes desavisados e animais indefesos. Relatos de moradores da vila - que juram se tratar do diabo em pessoa - indicam que a criatura possui um corpo humanóide, com traços bovinos, chifres cor de marfim, olhos escarlates e face negra. Costuma aparecer apenas à noite, em estradas desertas e deixa rastros de sangue e carcaças de suas vítimas.

O caso chamou a atenção da imprensa e, posteriormente, das autoridades da então capital da Nova República, o Rio de Janeiro. Investigadores da polícia foram enviados a Monte Santo para investigar o caso. (aqui os personagens entram em cena)



Dados de Monte Santo

População: 10.467 habitantes
Clima: Semi-Árido
Topografia: Algumas colinas e pequenos morros
Distância da capital (Salvador): 352km
Distância de Canudos: 50km

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Indo pra Esbórnia

Saudações, pessoal. Vim informar que neste fim de semana não devo dar as caras, pois vou visitar um amigo que está morando em outra cidade e que me convidou para uma festa da calourada da universidade dele. Como todos sabem, esse tipo de festa (universitária) é regrada por muito estudo, erudição, diálogos e reflexões profundas sobre diversos assuntos e com certeza eu não posso perder!

Placas de aviso serão devidamente posicionadas para garantir a segurança dos estudantes

Estou certo de que haverá palestras, visitas à biblioteca (não necessariamente para ver os livros...) e todo tipo de atividade de cunho educativo que proporcionarão um fim de semana de intenso aprendizado e de edificantes experiências; quase um nirvana filosófico.

Então, para os amigos que acompanham o blog não ficarem na mão, deixarei programada uma postagem para domingo, em que apresento o conceito da minha próxima aventura de rpg (que comentei no artigo O que é rpg?).

Espero que o fim de semana seja proveitoso a todos.

Abraços,

Jack Waters

terça-feira, 25 de agosto de 2009

O que é RPG?

Dia desse, um amigo me perguntou porque a grande maioria dos jogadores de RPG que ele conhece (eu incluso) se interessam pela área de humanas (nos cursos de faculdade). Esse meu amigo não joga e tem curiosidade em aprender. Achei a pergunta muito interessante e dei uma resposta, baseada nas minhas experiências como jogador e amante da filosofia, que considero relevante compartilhar.


Antes de tudo, é importante salientar que o rpg não é um jogo de assassinos ou adoradores de algum demônio; não envolve apostas e não há vencedores ou perdedores. R.P.G. - sigla em inglês para Role Playing Game (Jogo de interpretação de papéis) - é, como o próprio nome diz, um jogo de interpretação, em que um grupo formado por jogadores e um narrador se reúnem para se divertir usando a imaginação.

Os jogadores criam para si personagens, desde seus traços físicos até sua personalidade, suas peculiaridades e sua história e o narrador cria todo um mundo ao redor dessas personagens, descrevendo os eventos que acontecem e as consequências de suas ações.

É, em suma, como um teatro ou um filme imaginário, em que cada um é livre para fazer o que quiser dentro de um mundo de fantasia, inteiramente responsáveis por seus atos.

Exemplo simples:

Narrador: Você acorda em sua cama com um estrondo ensurdecedor vindo de algum lugar próximo de sua casa.

Jogador: Eu me levanto depressa, assustado, e vou até a janela dar uma olhada ao redor.

N.: Seus olhos doem por alguns segundos devido à claridade, mas depois de alguns segundos você enxerga, ao longe, um caminhão batido contra um poste. Faça um teste de percepção.

*O jogador rola os dados e obtém sucesso*

N.: Beleza, você vê, dentro da cabine do caminhão, que o motorista está desacordado, caído sobre o volante.

J.: Eu pego meu celular e ja vou correndo até o lugar, ligando para os bombeiros.

N.: Enquanto você corre até o local, alguns curiosos começam a se aglomerar ao redor do acidente. Ao chegar, alguns o olham com o celular na mão, apreensivos. Todos parecem horrorizados com a cena. Uma velhinha abafa o grito com a mão.

J.: Como está o motorista?

N.: Agora, de perto, você vê que ele tem um ferimento na cabeça que está sangrando feio. Fora isso, tudo bem...

(...)

Através daí, a aventura vai se desenrolando. A essência de todo rpg está na história, na imaginação e na interpretação. Os sistemas de regras variam, mas o núcleo é o mesmo. Não se trata de vencer ou perder, mas de jogar, de buscar soluções para problemas, de se aventurar, de lidar com obstáculos e com o inesperado; de interagir, de dialogar, enfim, de se divertir.

As possibilidades são praticamente infinitas: É possível jogar em qualquer época, mundo e contexto que se possa pensar, sem compromisso com a verossimilhança. Você pode ser um cavaleiro medieval, um desbravador do espaço, um investigador da polícia, um jovem e brilhante estudante de economia, enfim, o que quiser.

Penso que o motivo de grande parte dos jogadores flertar com a área de humanas - seja com intuito de cursar uma faucldade ou simplesmente se interessar por ler livros de sociologia, psicologia, filosofia e outras - esteja no fato de que o rpg estimula a criatividade, a amizade, a redação (muitas vezes os jogadores escrevem a história de seus personagens), o gosto pela história, o raciocínio lógico e filosófico e o comportamento humano.

Basicamente é isso. A todos os que se interessam em jogar mas, por algum motivo, tem medo, sugiro que deixe o preconceito de lado e experimente. É bem mais simples, divertido e inofensivo do que parece.

Em breve, publicarei o roteiro de uma aventura que estou planejando narrar para o meu grupo. Até lá!

Abraços,

Jack Waters

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Álgebra, loucura e mochila

É isso aí pessoal, é hora de voltar à ativa. Estive passando por uns problemas que me tiraram a atenção do blog, mas agora, volto com novas idéias e planos e com o humor revigorado. Como diria Nietzsche, "O que não me mata, me fortalece".

Explico agora o título aparentemente confuso e sem nexo. É o seguinte: resolvi que vou mochilar este ano. É algo que venho planejando há muito tempo mas nunca tive coragem de fazer e ando realmente precisando. Minha idéia é começar fazendo uma turnê por Minas Gerais, onde farei 3 provas de vestibular em 3 cidades diferentes que nunca estive antes. A álgebra - na verdade a matemática como um todo - entra nesta parte parte: estou me apaixonando pelos números e equações e me sinto confiante para encarar as provas deste ano. Não fosse esse ânimo, provavelmente eu não teria vontade de me aventurar. Ainda tenho muito o que estudar, mas estou no caminho certo.

Minha loucura vai ser viajar sozinho para 3 lugares completamente desconhecidos para mim, sem muita grana no bolso e sem conhecer ninguém de lá, na cara e na coragem, munido apenas de uma mochila com o essencial. No iníco do ano que vem, pretendo também ir ao RS, mas irei com uns amigos.

Saca só o estilo do meu primeiro destino (Lavras/MG)

Pretendo andar bastante por Minas e aprender o máximo que puder sobre sua cultura - que influencia muito a da minha própria cidade - e trazer boas recordações e experiências, quem sabe até conhecer uma galera louca e trocar altas idéias.

Enfim, agora é organizar tudo e por o pé na estrada. O mundo me aguarda!

Abraços,

Jack Waters

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

O pequeno grande homem

Quem nunca assistiu a um filme de Charlie Chaplin não sabe que perde a grandiosidade e genialidade de um dos maiores mestres do cinema de todos os tempos.

Mesmo com a limitada tecnologia da época, seus filmes ainda encantam e inspiram os dias atuais e seu humor e idéias já foram incansavelmente reproduzidos e homenageados ao longo de quase um século. Com simplicidade, criatividade e maestria, Chaplin cativou milhões de pessoas. Sua personagem era carismática e seus roteiros, geniais.

Além de um excelente ator, ele tambem era produtor, diretor, roteirista e compositor da trilha sonora de seus filmes. Um cineasta completo. A seguir, um trecho que ficou mundialmente famoso de seu filme O Grande Ditador:



Neste filme, Chaplin faz uma ironia com o nazismo. Ao final, o protagonista (que era um judeu pobre) é confundido com o Grande Ditador (analogia a Hitler) na ocasião em que este faria um discurso sobre a conquista de um novo território. O judeu, então, discursa em seu lugar.

É isso aí, pessoal. Deixem o preconceito contra filmes em preto e branco de lado e vamos assistir aos clássicos!

Abraços,

Jack Waters

P.S.: Como alguns notaram, o blog está sendo pouco atualizado nos últimos dias. Isso se deve ao fato de eu estar com alguns problemas pessoais e o pc do Rômulo ter dado defeito. Esperamos normalizar as atividades em breve.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

S.O.S / S.U.S

Saudações, pessoal. Gostaria de me desculpar pela minha ausência mais uma vez. Como disse anteriormente, estava resolvendo uns problemas de saúde, mas já estou melhor. Minha mesa está cheia de remédios espalhados, que terei de tomar por mais alguns dias, mas fora isso, tudo bem. Felizmente não precisei ser internado.

Aproveitei este meio tempo em que fiquei ocioso para colocar alguns pensamentos em dia, fazer algumas observações, conversar com pessoas. Estive em alguns centros de saúde, procurando um otorrinolaringologista (eu consigo falar essa palavra sem gaguejar. Sério!) - que é um médico de garganta, nariz e ouvidos - que pudesse dar um jeito nos congestionamentos constantes do meu nariz que estão me incomodando bastante na hora de dormir.

Em minha busca, notei algumas disparidades muito grandes entre o sistema público e o particular. Não me refiro ao óbvio: instalações não muito confortáveis, longa fila espera, médicos nem sempre disponíveis... O problema é a burocracia pra ser atendido.

Quando cheguei ao posto de saúde do SUS, havia uma fila grande de pessoas pra tirar a carteirinha. Como não sabia o que era preciso pra pegar uma pra mim, perguntei ao rapaz que estava atendendo por ali e descobri que tinha que ir a uma tal de casa branca, levando comprovante de residencia e documentos pra eles poderem agendar uma data pra eu fazer o cadastro e aguardar mais uns dias até receber um cartão (que não me recordo o nome agora) para ir até o posto de saúde e pegar uma senha, entrar na fila para então, finalmente, fazer a carteira. PQP!

Se eu estivesse com alguma doença mais grave, que me impedisse de fazer esforço físico (como costumo ter, devido à bronquite), tava ferrado. Se fosse uma urgência e eu não tivesse alternativa, já teria morrido. Acabei optando por pagar uma taxa de atendimento na clínica particular mesmo, cujo médico eu já conhecia. Havia levado, dias antes, meu irmão para consultar com ele (meu irmão tem plano de saúde) e parece que era coisa de outro mundo: a sala do médico era bem equipada, higienizada, tudo bonitinho.

Pensei que teria a mesma sorte, pagando a taxa da consulta (não tenho plano de saúde). Doce ilusão. Fui atendido no ambulatório da clínica, numa salinha bem menos luxuosa e sem os modernos equipamentos. Não reclamo da consulta nem faço questão de luxo, pelo contrário, mas fico um tanto atordoado com o abismo de diferença entre ter um convênio e depender da saúde pública, entre ter condições de gastar uma fortuna com planos abusivos de saúde e não poder arcar com os custos. Até mesmo dentro da clínica particular há meio que um apartheid social.

Tive sorte de ser atendido por um profissional competente, numa clínica higienizada e com o equipamento necessário, sem excessos, mas imagino a dor das pessoas que estavam aguardando na enorme fila do SUS. E isso porque os hospitais públicos da minha cidade ainda são bem melhores, em termos de eficiência e higiene, do que muitos outros por aí em cidades grandes. Não consigo nem imaginar como deve estar a situação nas metrópoles.

Com relação a mim, estou de volta à Terra. Acabaram as férias prolongadas no curso e agora é hora de enfiar a cara nos estudos. Em breve, volto com novidades.

Abraços,

Jack Waters

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Como as coisas funcionam?

Para todos aqueles que são pesquisadores por natureza e querem saber como tudo funciona, este site é uma dica quente.

Uma verdadeira enciclopédia virtual, que mostra em termos simples como funcionam os objetos que usamos e vemos no dia-a-dia, os conceitos científicos, os fenômenos da natureza, o corpo humano e as doenças, enfim, de tudo que a imaginação permitir. Basta digitar a palavra-chave e se aventurar pelo conhecimento.

Segue o link:

Comotudofunciona?

Abraços,

Jack Waters

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Aviso prévio

Meus caros amigos, venho informar que possivelmente tenha que me afastar do blog por alguns dias por motivos de saúde. Não ando muito bem do pulmão e do nariz e, dependendo da situação, posso precisar me internar.

Não, não creio estar com gripe suína, apesar do pânico generalizado por aqui (em minha cidade).
Creio se tratar de uma ligeira crise de bronquite(um mal que me persegue desde o nascimento) ou uma pneumonia. Não está muito forte até o momento, mas se agravar terei que me internar.

Apesar de não acreditar muito nessa hipótese, já deixo avisado para que, caso eu desapareça por uns tempos, vocês já saibam o motivo.

Por enquanto, estou fazendo nebulização em casa, repousando (aproveitando as férias prolongadas no cursinho) e tentando me alimentar de forma saudável. Tentarei continuar postando por aqui na medida do possível.

Comentário rápido: Estou feliz que as visitas ao blog estejam aumentando consideravelmente. Agradeço a todos vocês que nos apóiam e divulgam. Qualquer crítica, elogio ou sugestão para melhorarmos cada vez mais o PP será bem-vinda.

Por fim, aproveitando a viagem, recomendo que dêem uma olhada no artigo A nova gripe e o pânico induzido, com dados atualizados da OMS.

Abraços,

Jack Waters

terça-feira, 11 de agosto de 2009

"A Perfeita simetria"

Se Deus escreve certo por linhas tortas,
é porque em algum momento criou o violão,
que encandeava acordes e mais acordes
com um grande poder de sedução.

No âmbito delicado da nossa frágil criação,
uma sublime realidade estaria por vir e
então surge uma bela pintura de mulher,
opalescente em todos os sentidos,
contendo uma flâmula em uma das tuas mãos,
respeitando todos os limites mais delicados,
do que se pode dizer de uma paixão.

A perfeita imagem refletida pelas curvas
milimetricamente esculpidas com tanta perfeição,
vieram a este mundo para encantar todos aqueles,
que reconhecem que o feminino não é apenas
mais um paradigma insensato,
e sim toda a delicadeza e a doçura,
que nem o mais doce mel poderia corroborar.

Eu poderia me perder em teus doces lábios,
sentir cada uma de suas inotrópicas pulsações,
admirar a grandiosidade restrita ao teu nobre beijo
e assim suspirar profundamente na imersão angelical
dos teus sorrisos mais românticos, ­­­­­­­­­­­­

em noites frias de amplitude desejável.

Gustavo Amariz.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Decorar, copiar e reproduzir

Estou feliz por finalmente estar aprendendo matemática, depois de anos e anos de fracasso nessa matéria. Nunca me interessei em aprendê-la devidamente até este ano, quando a pressão do vestibular me forçou a tal. Também não imaginei que fosse conseguir compreender a álgebra, a trigonometria e a geometria espacial; logaritmo pra mim era bicho de sete cabeças (bem, digamos que agora são 5 cabeças, porque ainda estou estudando) e gráficos eram pesadelos. O que tudo isso tem a ver com o título? A fonte dos meus problemas: a decoreba.

Eu não sei se é descaso dos professores ou se é a política dos colégios em que estudei (todos particulares), mas desde cedo fui "doutrinado" a decorar, a copiar e a reproduzir fielmente. Tive pavor de história até a 6ª série, devido à professora megera que simplesmente ia relatando os fatos do passado, sem apresentar as relações de causa e consequência entre eles ou o contexto em que estavam inseridos.

Quando mudei de escola, na 7ª série, passei a me apaixonar pela matéria. O professor (que foi o primeiro com quem fiz amizade) era muito bom e nos estimulava a refletir, a comparar, a analisar historicamente os eventos. Ele pegava, por exemplo, algo que acontecia durante o período do Brasil colônia e traçava paralelos com o que acontece ainda hoje. Dizia que o mais importante não é conhecer os fatos, mas ter uma visão histórica sobre eles, ou seja, entender o que os causou e quais foram suas consequências. Isso é estudar história!

Nós não precisamos de nenhum controle de pensamento

No campo das ciências, não me foi diferente. Sempre fui amante delas, mas, infelizmente, quase sempre estas me foram ensinadas de forma fria, calculista, nominal. A biologia, por exemplo, é limitada a um monte de nomes complicados e suas funções e relações com outros nomes complicados; a quimica e a física são reduzidas a complexos cálculos matemáticos, em que se mudam apenas as variáveis e as fórmulas. Assim fica difícil visualizar o fenômeno, entender o que realmente acontece na prática, ver a beleza da ciência.


Algo vem me deixando bastante indignado desde o ano passado, quando comecei a dar aulas de reforço para a minha irmã menor (que hoje estuda no colégio que eu estudei até a 6ª série, das professoras megeras): o excesso de memorização mecânica, a decoreba.

Em geografia, por exemplo, uma vez estávamos estudando sobre as diversas regiões do Brasil, começando pelo nordeste. Imaginei que a professora iria cobrar na prova a cultura do povo nordestino, os problemas que eles enfrentam, como a seca e a pobreza, etc. Em vez disso, ela queria que as crianças decorassem nomes de pratos típicos. Isso mesmo, decorar pratos típicos!! Ta bom que era a 4ª série e as crianças não têm tanta maturidade para entender a realidade de uma região distante, mas decorar pratos típicos é sacanagem. Na região sul, eu lembro que tinha que decorar nomes de rios que fazem divisa com outros países e outros detalhes irrelevantes. Isso sem contar a clássica relação de estado/capital, que sempre aparece. Em história é ainda pior, mas não vou nem comentar poque isso me enoja.

Resultado: minha irmã consegue reproduzir, como um robô, vários conteúdos, mas não sabe o que significam, não tem a menor idéia de como seus conhecimentos podem ser postos em prática e não enxerga o contexto global.

Quando vou ensinar-lhe as matérias que tem dúvidas, busco sempre maneiras dela visualizar, raciocinar, usar a lógica e aprender de verdade. Sem decorar nada, as notas dela passaram a aumentar consideravelmente nas provas e é recompensador quando ela vê alguma coisa na televisão e comenta comigo: "ahhh, isso acontece por causa daquilo que você me explicou" (e faz uma relação entre os assuntos).

Quanto a mim, passei a enxergar a matemática como uma matéria lógica, dedutível. As fórmulas não são mais decoradas, mas compreendidas, visualizadas, analisadas até fazerem sentido. Como estou estudando sozinho (e tirando dúvidas com os amigos), não sofro com a repreensão de professores nem sigo métodos prontos.

Para se ter uma idéia de como isso é danoso, uma professora de matemática que tive no ensino fundamental era tão rígida com relação a seus métodos de calcular que exigia que todos fizessem exatamente da mesma forma que ela (exemplo hipotético: 2+2 é certo, 3+1 não). Que tipo de adultos essas crianças se tornarão, se desde cedo sua curiosidade e criatividade são castradas, uniformizadas e direcionadas por um caminho estreito?

Esse é um dos fatores em que ainda estamos, como Estado e sociedade, muito atrasados em relação a outros países, e o pior de tudo é que se trata de mais um ciclo vicioso. Estamos matando mentes geniais e cientistas brilhantes e criando uma nação de seres humanos mecanizados que, por sua vez, vão continuar encobrindo o desejo do saber das gerações posteriores.

Abraços,

Jack Waters

domingo, 9 de agosto de 2009

Encruzilhadas

Recentemente tive uma importante conversa com um amigo meu que queria minha opinião sobre um assunto delicado: a escolha da carreira. Sei que sou inexperiente e não tenho muita qualificação para falar sobre o assunto, mas tenho uma visão que acredito ser razoável e vale a pena compartilhá-la.

Como alguns sabem, pretendo cursar uma faculdade de filosofia, apesar das muitas pressões externas para não levar este plano adiante. Muitas pessoas tentam me alertar sobre o fracasso, sobre as dificuldades, sobre o desemprego, etc etc. mas são pouquíssimas as que realmente se importam com o que eu sonho para minha vida. Tentam dissuadir-me, propondo que eu faça outro curso, como direito, em que o mercado de trabalho é mais amplo e o sucesso(em teoria), garantido.

Apesar de tudo, mantenho-me inflexível. Não há nada que me interesse - em termos de cursos de faculdade - além a filosofia, da história, da psicologia e de outras ciências humanas. O que eu viso, muito mais que o dinheiro, é buscar compreender o ser humano: nossos pensamentos, nossas emoções, nossa história, nossas raízes, nossas tendências, nossas crenças, enfim, todo o nosso ser. Quando paro para contemplar o imenso abismo dentro de mim mesmo e o gigantesco oceano de ignorância que me cerca, sinto-me compelido a aprender, a buscar mais e mais o saber e essa fome não pode ser saciada com nenhum dinheiro ou status.

Uma vez tendo experimentado a filosofia, o caminho é irreversível. Ela vicia, entorpece, proporciona experiências fantásticas, liberta. Fazendo uma analogia a Platão, uma vez fora da caverna, não se tem vontade de regressar às sombras e aos grilhões.

Claro que vou precisar de dinheiro para me alimentar e pagar as contas, mas não preciso ser rico para ser feliz.

E agora?

Sobre o meu amigo, ele atualmente está em dúvida entre cursar medicina - pela tranquilidade financeira - e psicologia - que é o que realmente gosta e tem potencial. Para expressar minha opinião a respeito, utilizei de um exemplo pessoal:


Primeiro perguntei se ele já havia trabalhado em um emprego temporário, desses que a gente necessita pra ganhar uma grana, como, por exemplo, funcionário de uma loja. Ele disse que sim. Perguntei-lhe se ele gostou realmente de ter trabalho no que ele fez e ele me disse que não(comigo acontece o mesmo).

Pois bem, eu disse, mas você sempre teve o alívio de pensar que o trabalho em que estava era apenas temporário, que você tem muitos planos para sua vida e que esta é apenas uma etapa necessária para realizá-los; agora imagine-se trabalhando em algo que não gosta pelo resto da sua vida, sem o alívio anterior, mas com o peso de saber que foi isso que você escolheu para si, que foi a profissão que você optou por se dedicar, estudar e seguir.

Esta perspectiva me parece, admito, um tanto aterrorizante, porém realista. É melhor visualizá-la agora do que vivenciá-la futuramente. Diante deste argumento, que ele refletiu bastante, apontou outro problema:

"Mas eu quero viajar, quero conhecer outros países, não quero passar fome."

Bem, eu disse, você está pensando apenas nos extremos. Ou no alto salário de um médico ou no salário medíocre da alternativa. As coisas não são bem assim. Se você for bom no que faz e fizer com paixão, não vai passar fome. Pode até não ter uma vida regrada de luxo e desperdício, mas vai ter condições de ter uma vida boa sim, sem exageros. Embora não vá poder viajar sempre que quiser, poderá perfeitamente fazer uma economia legal para fazer uma grande viagem uma vez por ano ou a cada 2 anos. Além disso, o tempo livre de um médico é muito escasso. Você teria dinheiro mas não teria tempo de aproveitá-lo, de forma que, nof im das contas, você só poderia viajar uma vez por ano ou a cada dois anos também. Ele concordou.

Por fim, disse-lhe que, entre ser rico e infeliz e fazer o que eu realmente gosto, tendo uma vida boa sem exageros, eu fico com a 2ª opção. Mas isto é uma opinião pessoal, a decisão final é inteiramente dele. Meu objetivo não foi convencê-lo a fazer esta ou aquela faculdade, mas fazê-lo refletir sobre as consequências de sua escolha.

Sem mais,

Abraços,

Jack Waters

sábado, 8 de agosto de 2009

O plano para dominar o mundo

Ontem o Romulo e eu tivemos uma conversa louca pelo msn que bem daria um conto nonsense. Resolvi escrevê-lo.

Tudo começou quando eu estava navegando à toa na net, procurando algo para matar o tempo, e me deparo com este site, que avalia o preço de outros sites, considerando seu pagerank, os acessos diários e sua popularidade na rede. Como não tinha nada melhor pra fazer, avaliei o preço do PP: R$3.571,00. Nada mau para um blog relativamente novo.

A partir daí, imaginamos a cena: Venderíamos o PP para um grupo de empresários capitalistas que visam apenas os lucros; estes, por sua vez, encheriam o blog de propagandas e nos contratariam para escrever artigos fúteis para jovens desmiolados. Rapidamente o PP se tornaria pop, moderno, chique, na moda e nós, blogueiros hipócritas muito bem remunerados.

Bem vindo ao mundo dos negócios

Paralelamente a este, criaríamos outro blog, independente, que retomaria a proposta original do primeiro e o criticaria por ter se vendido. Seríamos críticos de nós mesmos, pagando de cultos e intelectuais. Para não sermos descobertos, usaríamos pseudônimos como Wack Jaters e Olumor. Discrição total.


Com o passar do tempo, juntaríamos a grana que ganhamos da propaganda e dos empresários e montaríamos uma pequena empresa, a Beagle, especializada em venda de blogs para jovens. Utilizaríamos de propagandas enganosas com promessas de fama e fortuna aos consumidores dos nossos blogs.

O esquema consiste no seguinte: Vários anunciantes nos pagariam para colocar seus produtos nos blogs que venderíamos para os jovens; Faríamos uma larga propaganda dos blogs vendidos na internet e na televisão, para que eles bombassem, aumentando as visitas diárias e, consequentemente, o preço dos anúncios; daríamos uma quantia irrisória do lucro aos proprietários dos blogs, que a esta altura já estariam pra lá de satisfeitos com a fama (nós os tornaríamos famosos da noite pro dia, independente de seu talento ou de sua capacidade intelectual) e ficaríamos com a maior parte.

Ao cabo de alguns meses, nossas ações cresceriam tanto que estaríamos multimilionários. Boicotamos os negócios dos empresários até que estes venham à falência, então, não lhes restaria alternativa senão trabalhar para nós. Compraríamos sua empresa e cresceríamos mais rapidamente ainda. Ao passar de alguns anos, a Beagle seria uma gigante do mercado mundial, internacionalmente famosa.

Numa jogada de esperteza, acusaríamos outras corporações de monopólio e plágio, enquanto aguardamos pacientemente suas ações despencarem e as nossas subirem, até chegar ao ponto em que pudermos comprá-las todas. Quando isso acontecer, seremos a maior empresa do mundo, e nosso plano de dominação global começa a entrar em vigor.

Tornaremos todas as pessoas tão dependentes de nós que governos e sociedades inteiras logo cairiam aos nossos pés. Todos os países seriam unificados em uma só nação, governada por nós. Para garantir nossa supremacia e não correr o risco de sermos sabotados, criaríamos um programa de vigilância constante para monitorar cada cm² da superfície da Terra e cada movimento de cada ser humano. Para não levantar suspeitas, utilizaríamos muito do artifício da propaganda para passar uma mensagem de fraternidade e progresso. Colocaríamos este programa à disposição gratuita ao largo público para que eles possam se monitorar voluntariamente também.

A esta altura, Romulo e eu seríamos os 2 homens mais poderosos que este planeta ja viu. Quando não houvesse mais nada a conquistar, eu, num golpe preparado, mataria-o e tomaria o trono só para mim. A esta altura ninguém poderia me deter.

Minha vítima, no entanto, voltaria como um zumbi para me matar, mas quando o fizesse, descobriria que na verdade aquele era meu gêmeo malvado. Eu estava, desde o começo da história, preso e amordaçado no porão da minha casa, sobrevivendo como um prisioneiro.
Wack Jaters tinha sido a mente maligna por trás de tudo.

Ao cabo da experiência, a
Beagle ruiria, como um castelo de cartas de baralho, e o mundo seria livre novamente (ou não).

FIM

P.S.: Qualquer semelhança com nomes, logotipos ou empresas reais é mera coincidência.

P.S.2: Ou não.

Abraços,

Jack Waters
(O gêmeo bonzinho)
(Ou não)

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Filosofia para todos!

Olá caros leitores, hoje venho mostrar um vídeo que eu achei na net que fala sobre filosofia, da uma ideia do que é a filosofia e tira aquela idéia de que filosofia é um monstro. Recomendoque vocês vejam este vídeo, ele é bem dinâmico e muito legal.

Espero que gostem!

Romulo

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Nada a declarar

Mais um vídeo que vale a pena ser assistido, confiram:




Sem mais, o cara disse tudo.

Sugerido pelo Falange.


Abraços,

Jack Waters

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Resenhas de Agosto

Saudações a todos. Vamos começar bem o mês com algumas sugestões bem legais que valem a pena ser conferidas.


1. Filme: Clube da Luta


Pra mim, este foi um dos últimos grandes clássicos do cinema, que ficará marcado por muitos e muitos anos. Clube da Luta, apesar do nome, não é um filme de pancadaria nua e crua. Trata-se de uma profunda análise do ser humano como ser social, das nossas ilusões de conforto, do consumismo, da propaganda, enfim, uma excelente crítica à vida moderna. O desenrolar da trama é fascinante e o final é, no mínimo, surpreendente. Um filme filosófico com alto teor de testosterona. Recomendadíssimo.

Melhor citação:

A propaganda põe a gente pra correr atrás de carros e roupas, trabalhar em empregos que odiamos para comprar merdas inúteis. Somos uma geração sem peso na história, sem propósito ou lugar. Não temos uma guerra mundial. Não temos a grande depressão. Nossa guerra é espiritual. Nossa depressão, são nossas vidas. Fomos criados pela TV para acreditar que um dia seriamos milionários e estrelas de cinema, mas não somos. Aos poucos tomamos consciência do fato e estamos muito, muito putos.

2. Livro: A revolução dos Bichos


George Orwell é um dos meus autores preferidos e, neste genial livro, ele consegue demonstrar com maestria a formação de um Estado totalitário, desde a revolução até a dominação e submissão do povo, fechando um ciclo. Simples e curto, o livro faz uma analogia à Revolução Russa, em que cada bicho na fazenda representa uma camada social/política. O conceito é tão universal que se aplica a praticamente todos os líderes de grandes Estados, democráticos ou ditatoriais, populistas ou elitistas, de esquerda ou direita, de Getúlio ou Hitler.
Sua leitura é indispensável.

Frase Memorável:

Todos os animais são iguais, mas alguns são mais iguais que os outros.

3. Disco: A Farewell to Kings - Rush


O Rush é uma das bandas mais impressionantes que existem. Conseguem fazer com apenas 3 pessoas o que outras tantas bandas não fazem com 5 ou 6. Seu som é ao mesmo tempo cheio, coeso e distinto, agradável de escutar e suas letras são simplesmente magníficas. Confesso que foi muito difícil escolher apenas um álbum para fazer a resenha, mas creio que este seja um ótimo álbum para conhecer a banda.
O disco começa com um lindo dedilhado de violão na faixa título e vai progredindo ao longo das faixas, alternando entre passagens tranquilas, com ar filosófico e outras mais pesadas e velozes. A voz tranquila e única de Geddy Lee soa impecável e todos os instrumentos parecem se fundir num só, tamanha sincronia. Vale a pena conferir

Versos memoráveis:

Quando virarem as páginas da história
Quando estes dias já tiverem passado há muito tempo

Lerão sobre nós com tristeza

Pelas sementes que deixamos germinar ?

(...)

Cidades cheias de ódio

Medo e mentiras

Corações murchos e olhos cruéis e atormentados

Demônios conspiradores vestidos com roupas de rei

Massacrando a multidão

E zombando dos sábios

(...)


Será que não podemos levantar nossos olhos e recomeçar?

Será que não podemos encontrar as mentes

Que nos guiem para mais perto do coração?



Abraços,

Jack Waters

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Um dia na vida

Um dia na vida todos paramos para pensar em tudo que já nos aconteceu: nossos amigos, nossos problemas, nossas famílias, nossas conquistas, nossos amores, enfim, nossa história. Contamos piada, damos risadas com as merdas do passado, engrandecemos os fatos e relembramos os bons tempos que se foram.

Um dia na vida nos damos conta que estamos ficando velhos, rotineiros, banais, cotidianos, cansados. Pensamos mais no trabalho do que na diversão, mais no futuro do que no atual, mais na morte do que na vida; queremos casar, fazer filhos, criá-los, envelhecer e ter netos; almejamos a vida eterna e os prazeres espirituais; ficamos mais sábios.

Um dia na vida compreendemos como somos insignificantes diantes da imensidão do universo ou mesmo do nosso próprio planeta; descobrimos que sabemos agora menos da metade das coisas que julgávamos saber na juventude e que jamais conheceremos todas as respostas para as tantas questões. Aliás, analisamos que não são as respostas que movem o ser humano, mas as perguntas; temos sede do saber.

Um dia na vida percebemos que passamos tempo demais preocupados com contas a pagar e coisas a comprar e tempo de menos nos questionando quem somos e como podemos ser cada vez melhores, se estamos no caminho que sempre sonhamos seguir e se nos tornamos aquilo que sempre desejamos ser; lembramos que um tênis é apenas um tênis, não importa a marca e que o nosso caráter não será medido pelo valor do nosso carro ou jóias.

Um dia na vida imaginamos como tudo seria diferente se algum evento minúsculo no passado nunca tivesse acontecido. Se não tivesse chovido aquele dia em que oferecemos uma "carona" sob o guarda-chuva para aquela que viria a ser nossa futura esposa ou então aquela viagem de um fim de semana em que conhecemos nosso melhor amigo; algumas tragédias que mudaram o rumo de vários amigos e famílias ou planos que não deram certo. Como tudo teria sido diferente...

Um dia na vida concluímos que o mundo é muito maior do que o que vemos na televisão e nos livros e que nosso espírito clama para que o desbravemos. Conhecemos novas culturas e refletimos mais sobre a nossa própria; comparamos gostos, pratos, estilos, folclores, crenças e rituais, até chegarmos ao ponto de abandonar antigos preconceitos que estavam encrustrados em nossa personalidade desde a infância.

Um dia na vida...percebemos que ainda temos muito o que viver e aprender.


Abraços,

Jack Waters

domingo, 2 de agosto de 2009

De volta aos trilhos

É isso aí, pessoal, as férias acabaram e agora é hora de voltar ao trabalho. Chega de viajar, acordar tarde, dormir de madrugada, ficar o dia todo à toa, visitar os amigos distantes, dedicar o tempo para organizar a casa ou começar novos projetos. Nada disso! Agora é retornar à rotina chata e estressante do período letivo, do trabalho, da vida doméstica, com a alma lavada e a mente fresca para encarar o trânsito pesado, o professor/patrão enjoado, a falta de sono, os horários, as contas atrasadas, as provas da escola...

A todos os que, como eu, tiveram a oportunidade de aproveitar bem as 2 semanas que tiveram de folga (mesmo sem viajar), o retorno ao contato social cotidiano, no entanto, pode ser uma aventura prazerosa. É legal rever os bons colegas de trabalho/colégio/faculdade, colocar as idéias em dia, aproveitar o turbilhão da vida moderna para colocar em prática os planos feitos durante as férias (começar um regime, frequentar uma academia, escrever um romance, estudar matemática, organizar o escritório...), enfim, nem sempre o fim das férias quer dizer o fim da diversão.

Se nada disso servir para elevar os ânimos, então basta pensarmos que as férias de dezembro já estão logo adiante, só faltam 4 meses e contando...

3 meses, 29 dias, 23:59:59...
3 meses, 29 dias, 23:59:58...
3 meses, 29 dias, 23:59:57...


Abraços,

Jack Waters
3 meses, 29 dias, 23:59:50...